quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

A última do ano (100ª!): Pato Fu, praia e outros bichos

É, lá se vai 2008. Que vá pela sombra!
Não que tenha sido um ano ruim, mas quero que o ano que vem seja melhor, as always...
Não farei nenhuma grande retrospectiva... basta acompanhar as postagens ao longo do ano... tudo deve estar espalhado por aí. Falarei apenas dos últimos momentos... bons, por sinal.

O momento alto desse final de ano foi o tão esperado show do Pato Fu, que tivemos o prazer de assistir dia 28, no SESC. Foi o último show da banda nesse ano - e foi muito bom. Digamos que foi uma show meio atípico - todos esperavam algo diferente, que se focasse no último trabalho da banda, o CD Daqui pro futuro. Mas não, eles apresentaram coisas de todos os tempos, incluindo faixas do primeiro trabalho, de 1993 (músicas que eu nem conhecia!). Como o CD atual é bem soft, eu achei que o show iria começar suave - que nada, as guitarras comeram soltas nesses primeiros 10 minutos, deixando a galera a mil. Depois disso tocaram "Spoc", que é uma das minhas favoritas, e o show seguiu democraticamente tocando faixas de todos os álbuns. Do CD novo foram quatro, nenhuma das que eu esperava, mas como eu gosto de todo o CD, valeu mesmo assim. Para mim o momento alto do show foi quando eles tocaram "Eu" - que guitarras eram aquelas? Sensacional. O momento interativo do show foi bem divertido, quanto a Fernanda convidou duas pessoas da platéia para cantarem e dançarem ao som de "Depois" - a dancinha da Fernanda é um show à parte. O momento mais suave do show foi com "Canção pra você viver mais". A última foi "Capetão", na perfomance tradicional em que a voz de Fernanda é alterada e a luz vermelha cria um cenário delicioso, parodiando um show de heavy-metal. Sempre divertido. O bis foi generoso, e Fernanda convidou sua filha, Nina, para fazer com ela uma perfomance da música "Mama Papá". Muitos aplausos nessa hora, também. Como o show não foi extamente uma promoção do novo CD, ficou com cara de "16 anos de Pato Fu". Um presente de final de ano. Eu fui ao show junto com o Alê e com o Gabriel (sobrinho). No final, tiramos uma foto com a Fernanda, e pegamos autógrafos no CD, claro... Show, sem tietagem no final, é incompleto... rs.
Enfim, o Pato Fu é uma das bandas que eu mais gosto, e sinto que com o tempo eles têm ficado ainda melhores, sobretudo agora que estão livres das grandes gravadoras. Liberdade é tudo.
Bem, o show foi apenas uma das coisas legais dos últimos dias. Na segunda-feira fomos à praia, apenas por um dia, e foi muito divertido. O dia estava super ensolarado, a água limpa, traquila e com a de temperatura agradável. Fazia tempo que eu não ía à praia para "brincar" na água - foi muito lúdico e energizante! Recomendo.
Na terça fizemos um programa paulistano: fomos ao Masp, aproveitando que nesse dia é grátis (eu nem sabia que havia um dia grátis nesse museu). Tivemos a oportunidade de ver grande parte do acervo. É emocionante ver de perto coisas que estou acostumado a ver nos livros, como Renoir, Van Gogh, Monet, Boticcelli e outros. Tem que ir, não dá pra explicar. Mas é um motivo de orgulho para o Brasil ter um museu com tantas coisas belas e importantes no mundo das artes. Quem nunca foi, tendo a oportunidade, tem que fazer esse programa.
Depois fomos dar uma volta na Paulista, toda envolvida com a preparação do show da virada e tal. E acredita que um repórter meu parou para uma entrevista? Eu nem parei, morro de vergonha dessas coisas. Ele perguntou algo sobre a festa e eu fui andando, nem lembro direito o que falei. Mas lembro que o repórter era do SBT! Eu tentei desviar, mas não tive como! Mas agora já foi... rs.
Enfim, os últimos dias do ano foram bem legais, considero que fecharam o ano com chave de ouro. Que sejam um sinal de coisas boas para o ano que começa amanhã - e que me reserva muita coisa pra fazer... e estou pronto, com as baterias recarregadas.
Que venha 2009!!!

E pra você, que sempre passa pelo blog, e também pra você, que está aqui por acaso... que 2009 seja do jeito que você imaginar. Nesse caso, cuidado com o que imagina...

Apareçam sempre.

Abraços aquarelados.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Pato Fu, aí vou eu!

Bem, eu sei que o show da vez é o da Madonna. E muitos amigos blogueiros compareceram aos shows e escreveram belas postagens sobre o assunto. Parece que foi muito bom. Eu não digo que não iria, mas isso só aconteceria caso eu ganhasse o ingresso, não houvesse dificuldades para entrar no estádio e não chovesse canivetes todos os dias. Como qualquer uma dessas três coisas seriam improváveis, tenho que dizer que eu não iria mesmo ao show.
Mas eu tenho um show pra ir nesse fim de ano, e vou com muito gosto! Será uma apresentação da banda Pato Fu no Sesc Pompéia. Eu gosto muito dessa banda, especialmente dos CDs Televisão de Cachorro, Ruído Rosa e desse último, Daqui pro futuro, que é fantástico. Se ainda não ouviu, faça isso o quanto antes. É um primor.
Eu já estive em dois shows da banda, no tempo da faculdade. Ambos foram ótimos. E tenho grandes expectativas sobre essa nova apresentação, pois como eu disse, o CD está impecável. Espero que eles cantem A hora da estrela e Vagalume, minhas favoritas desse disco... e Woo!, claro...
E apesar de não se tratar da Madonna, quase que ficamos sem ingressos. Serão dois dias de apresentação, e os ingressos se esgotaram rapidamente. Ficamos na última fila! Mas isso não importa. Pois, independente da distância que estaremos do palco, sei que o show valerá a pena.
Justificar

Revelações

Faz tempo que vejo na gaveta da escrivaninha um filme fotográfico de 12 poses para ser revelado. Muito tempo, aliás, pois essa gaveta foi só a sua morada mais recente, depois de ter passado por várias caixas e armários variados, e, possivelmente, outras gavetas. Eu sequer sabia a data em que as fotos haviam sido tiradas, e muito menos o seu conteúdo. Podia ser qualquer coisa. Qualquer coisa! Já imaginou isso? Que excitante imaginar o que havia ali, depois de tanto tempo protelando sua "revelação". Aliás, poderia haver melhor palavra para esse miraculoso processo? Seria mesmo uma revelação, eu não fazia idéia do que se escondia ali, envolvido por uma capinha verde e branca.
Daí hoje, motivado por sabe-se-lá-que-força, levei o tal filme para ser, enfim, revelado.
Duas horas depois, lá estava eu, prestes a ter revelações bombásticas sobre um passado que eu nem sabia qual era. E agora sei!! Eu vi as fotos!! Das 12, apenas 8 saíram, as demais "queimaram". E das fotos válidas, quase todas apresentam um clarão magenta no canto, o que indica que por poucos elas também não se perderam para sempre. Mas agora estão a salvo!
As fotos são de 2002, tempo em que a gente morava na Fradique, no bairro de Pinheiros, em São Paulo. Não foi um ano muito fácil, mas em julho minha irmã e meu sobrinho, que então tinha 9 anos apenas, vieram passar as férias escolares em casa. Ao ver as fotos, algo que estava embaçado em um passado não muito distante veio à tona, tudo o que envolveu aquela visita, nossa ida ao Playcenter, o medo que meu sobrinho teve no Polvo e o catchup que derrubei na calça do Alê, que ficou fulo! E muito mais coisas... Tudo e muito mais por conta de 8 fotos.
Hoje as coisas não são mais assim. Ao contrário, a gente tira centenas de fotos por vez, poucas vezes as olha de novo, e mais raramente ainda as leva para "revelar" - palavra usada indevidamente, pois em fotografia digital não há nada mais a ser revelado. Nesse ponto, a coisa perdeu um pouco a graça. É tão raro as pessoas levarem esse tipo de material para revelação, que a moça nem sabia me dizer quanto ficaria o serviço, precisou "consultar suas bases".
De qualquer maneira, valeu a pena esperar 5 anos para ver o que tinha nesse filme. Foi, para mim, uma boa surpresa de Natal.

"a verdadeira imagem do passado perpassa, veloz. O passado só se deixa fixar, como imagem que relampeja, no momento em que é reconhecido" (Walter Benjamin).
(A gente no Splash!, Playcenter, 2002)



sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Top 15 Musical - 2008

Baseado nas minhas estatísticas pessoais, colhidas no site da Last FM, aqui está o resumo do meu ano musical (vale apenas para as músicas que escutei no meu computador pessoal):

Artistas mais ouvidos:

1. Roxette
2. Marie Fredriksson
3. Per Gessle
4. Husky Rescue
5. Travis
6. Pato Fu
7. The Cardigans
8. Keane
9. Adriana Calcanhotto
10.Madonna
11.Amy Winehouse
12.Björk
13.Son of a Plumber
14.ABBA
15.Consuelo de Paula


Discos mais executados (não necessariamente inteiros...):

1. Pato Fu – Daqui Pro Futuro
2. The Cardigans – Best Of
3. Roxette – Crash! Boom! Bang!
4. Travis – The Boy With No Name
5. Roxette – Tourism
6. Husky Rescue – Ghost Is Not Real
7. Per Gessle – The World According to Gessle
8. Husky Rescue – Country Falls
9. Roxette – Have a Nice Day
10.Marie Fredriksson – I en tid som vår
11.Keane – Hopes and Fears
12.Amy Winehouse – Back to Black
13.Roxette – Joyride
14.Marie Fredriksson – The change
15.Marie Fredriksson – Den ständiga resan


Músicas mais ouvidas:

1. Travis – My Eyes
2. Husky Rescue – New Light of Tomorrow
3. Roxette – Stars
4. Roxette – Crash! Boom! Bang!
5. Travis – Eyes Wide Open
6. Pato Fu – A Hora da Estrela
7. Husky Rescue – Sweet Little Kitten
8. Roxette – So Far Away
9. Roxette – Silver Blue
10.Pato Fu – Vagalume
11.Marie Fredriksson – Medan tiden är inne
12.Husky Rescue – Hurricane (Don't Come Knocking)
13.Per Gessle – I'll Be Alright
14.Marie Fredriksson – Bad Moon
15.Marie Fredriksson – Min trognaste vän


De qualquer modo, isso já é o começo de uma retrospectiva.



Pré-natal (!)

Tô vendo um monte de amigos fazendo retrospectivas em seus blogs. Penso que isso é uma coisa boa, talvez seja mesmo importante fazer um balanço do que foi feito, e comparar com o que foi planejado no final do ano anterior. Acontece que eu nem lembro o que eu tinha escrito... acho que vou dar uma olhada e volto para terminar o post...


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Ah tá. Primeiramente, eu escrevi a postagem de final de ano depois da postagem de natal. Então acho que eu estou um pouco adiantado, é melhor falar primeiro das Christmas issues, e depois fazer a tal retrospectiva. De qualquer maneira, ao ler minha postagem de final de ano reparei que não prometi fazer nada, o que significa que, de qualquer modo, saí no lucro!! Acho que esse é o lance: não planejar muitas coisas, ao menos não coisas que você sabe que não vai fazer, como por exemplo mais exercícios, tirar carteira de habilitação, ler mais obras de literatura, melhorar a postura, cuidar melhor da saúde de maneira geral, etc... É, acho que com isso eu já lancei algumas metas. Mas que fique entendido que não são promessas, mas vagos planos para um ano que, bem, ainda nem começou. Aliás, estamos no meio do mês de dezembro, nem o natal chegou. 
Então fiquemos por aqui. 

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Per Gessle: Party Crasher \o/

(Editado em 19/12/2008* e 10/03/2009**)



Per Gessle simplesmente sabe o que faz. E faz direito. Chegou seu novo álbum em inglês, Party Crasher, depois de 11 anos da sua primeira investida mundial nesse sentido, com o álbum The world according to Gessle. Na verdade, como eu já falei por aqui, esse cara não pára: além do Roxette, que atualmente encontra-se em stand-by, ele tem uma carreira solo em sueco, é lider de uma banda chamada Gyllene Tider (que existe desde 1978), fez a trilha sonora para um livro (!) sueco em 1995 (De Ensamma Pojkarna), com o título (homônimo, só que em inglês) de The Lonely Boys, e em 2005 gravou um disco em inglês com o pseudônimo Son of a plumber, lançado só por aquelas bandas. Via de regra, tudo o que ele grava torna-se sucesso imediato na Suécia.
Desde 2003, época de lançamento do seu álbum Mazarin, Per vem trabalhando junto com uma jovem cantora sueca, chamada Helena Josefsson, e juntos têm feito coisas muito bacanas. A última delas é o recentíssimo álbum Party Crasher, que saiu do forno no final de novembro, apenas em versão digital (a versão física do álbum deve sair entre o final de dezembro desse ano e o início de janeiro de 2009)*. Trata-se de um trabalho primoroso que merece minhas considerações faixa-a-faixa. Então lá vai (clicando no nome das faixas você será redirecionado para o Youtube onde poderá ouvir a música):

1. Silly really: o primeiro single do álbum já dá sinais daquilo que irá permear todo o trabalho, que é uma atmosfera bem anos 70-80, conforme o prometido por Per. Essa faixa é ótima, "moderninha", vibrante e contagiante. Aumente o som, afaste as cadeiras e caia na dança. O vídeo é bem engraçado, vale a pena dar uma conferida.

2. The party pleaser: uma canção animada, com batidas contagiantes. Essa poderia ser uma faixa uptempo de um álbum do Roxette.

3. Stuck here with me: essa tem cheiro de novidade. Uma canção com ares de soul music, onde Per canta em falsete e Helena usa e abusa dos gritinhos. Ousadia bem sucedida.

4. Sing along: é a principal balada do disco, novamente em um dueto. Será o próximo single do álbum, a ser lançado em janeiro de 2009. Essa é aquela que, se tocar no rádio, será sucesso imediato. Também tem uma levada meio soul. Per e Helena gravaram um clipe ao vivo, em versão acústica, e ficou bem bonito.

5. Gut feeling: enfim baterias e guitarras - estamos no terreno em que Per Gessle nasceu e foi criado. Power-pop de raiz (!) e um refrão contagiante. Aumento o volume!

6. Perfect excuse: outra vez um terreno nunca antes explorado. Essa balada, com ares soul, é muito refinada. E o refrão, cantado pela suave voz de Helena, não sai da cabeça. A música é basicamente baterias e voz. Show de bola.

7. Breath life into me: bem, nem tudo são flores. Muita gente gostou dessa música, mas eu fiquei meio decepcionado com ela. Mas ok, ela é agradável, uma baladinha leve, com uma batidinha reggae. Algo meio Culture Club.

8. Hey, I died and went to heaven: quando ouvi essa pela primeira vez fiquei meio sem saber o que achar, era muito diferente do que o Per sempre fez - aliás, achei meio diferente de tudo o que costumo ouvir. Mas agora estou meio viciado nessa música. Tem uma batida instigante, misteriosa, perfeita para a letra (todas as letras desse álbum vieram depois da música, algo novo no modo de compor de Per). E o refrão, com Helena, realmente parece descrever o paraíso. Excelente.

9. Kissing is the key: ah, essa é uma delícia - parece que os embalos de sábado voltaram com tudo. Apague a luz, acenda o globo, vista sua calça boca de sino e caia na farra. D-e-l-i-c-i-o-s-a.

10. Thai with a twist: outra faixa mais agitada, para aumentar o volume e soltar a franga - ou qualquer outro animal que estiver aprisionado!!

11. I didn't mean to turn you on: outra com levada reggae. É a que menos gosto.

12. Doesn't make sense: uma palavra sobre essa música: sensacional; outra palavra seria perfeita; e vá imaginando sinônimos... Depois de tantos anos ouvindo os trabalhos de Per, não imaginava que ele faria algo tão interessante, moderno. Bem anos oitenta, só que super atualizado. Fabulosa (outro adjetivo, não resisiti!). Mas é boa mesmo, se fosse no tempo do vinil eu já tinha riscado de tanto repetir a faixa. É a música que fecha o disco - as demais são bônus.


13. I'm glad you called (bônus iTunes): outra balada estilo Per Gessle, muito bonita.

14. Theme from Roberta Right (bônus Telia): um pop retrô que Per compôs junto com filho Gabriel Titus Gessle, que tem apenas 11 anos de idade. Ficou bem legal, apesar de ser pop demais! Será um b-side de Sing along (single).


Enfim, o disco todo é muito bom, merece ser ouvido. Espera-se que esse CD seja comercializado no Brasil, o que ainda não é certo. Fico aqui na torcida. E caso isso aconteça, fica aqui a sugestão de um CD altamente atual, bem produzido, divertido e maduro. Tudo isso, junto, só mesmo pelas mãos do mago Per Gessle. **

Let's crash the party!

Tack så mycket, Mr. Gessle!


* O álbum já foi lançado na Europa, como descobri hoje dando uma vasculhada em sites de compra pela internet. Agora só falta sair aqui. Não custa esperar, uma vez que, como todos sabemos, Papai Noel existe e tal....

** Lançamento previsto para o mês de março de 2009 no Brasil. Ótima notícia!


quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Videografia Particular - 3

A primeira leva de clipes da seção "Videografia Particular" acabou sendo temática, já que escolhi vídeos que tinham em comum utilizarem o recurso "de trás pra frente". Nesse caso, não poderia ficar de fora aquele que é um dos meus favoritos, Crash! Boom! Bang!, do Roxette. Essa música é de 1994, e gostei dela desde a primeira vez que escutei. Para mim, trata-se de uma canção épica, que recebeu um belo vídeo.


Roxette - Crash! Boom! Bang! (1994)


Categoria: De trás pra frente



terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Beirut

Uma das coisas boas da minissérie Capitu, exibida pela Rede Globo na semana passada, foi eu ter conhecido o Beirut. A música tema de Capitu e Bentinho, Elephant gun, era simplesmente maravilhosa. Com isso, fiquei curioso e "fui atrás" das outras músicas desse cara, que se chama Zach Condon. Fiquei sabendo, então, que sua banda tem dois álbuns, Gulag orkestar (2006) e The flying club cup (2007) e dois EP's, Lon Gislang (2007), que é de onde veio Elephant gun, e Pompeii EP (2007). E descobri um universo inusitado de canções, totalmente diferentes de tudo o que já ouvi - dizem por aí que ele tem uma inspiração na música dos Bálcãs... o que sei é que suas músicas são leves e sua voz é bem peculiar.
Mas realmente a música que mais gostei foi Elephant gun... é dessas que a gente coloca no repeat e esquece.


segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Videografia Particular - 2


Enigma - Return to innocence (1993 ?)

Esse é dos tempos do Klyptonita (pré-histórico programa de clipes da Record, da década de 90). Foi um dos primeiros que vi que utilizava esse recurso de imagens de trás para frente. A música é meio nova era... [rs], mas eu gostava. Aliás, as imagens são bonitas também. Tem horas que a gente bem que gostaria de dar uma voltadinha no tempo, né? Mas como isso não é possível, vale a pena dar uma espiada nesses vídeos antigos. Não deixa de ser um "flashback".


Categoria: De trás pra frente




sábado, 13 de dezembro de 2008

Rapidinhas (before I go to sleep)

* Acabei de assistir na TV ao filme A liberdade é azul. Que coisa incrível a Juliette Binoche naquele tempo, hein? Foram várias as cenas em que a imagem de seu rosto, com aquela luz incrível, me fazia imaginar fotografias emolduradas. Bons tempos, Juliette... Para quem não assistiu a essa maravilha, fica aqui uma dica de amigo. É um filme belíssimo :)

* Tenho acompanhado uma minissérie baseada na obra Dom Casmurro, de Machado de Assis, como o nome de Capitu. O que tenho a dizer: de positivo: trata-se de um belo trabalho, justo com a obra e muitíssimo bem produzido. A atriz que interpreta a jovem Capitu é ótima, bem como o narrador onipresente - um jovem talentoso; de negativo: a Capitu adulta é, novamente, a Maria Fernanda Cândido - acho que não preciso falar nada... outra coisa de terrível é que hoje o capítulo terminou com cenas aéreas e globais do Rio de Janeiro atual, ao som de um samba-rock-funk, ou sei-lá-o-quê... totalmente fora do lugar e brochante. Mas não me impedirá de assistir ao último dia, quem sabe foi apenas um lapso de mau-gosto...

* Assisti também à novela A favorita. Eu dou muitas risadas com as maldades da Flora. A Patrícia Pillar está ótima, fazendo o que pode para segurar a onda, nesse folhetim cheio de clichês e coisas patéticas (onde, em cada maldade que acontece, vemos logo a escondida Donatella [Cláudia Raia] gritar: "Foi a Flora, foi a Flora!!!!"). Parabéns Patrícia, só você mesmo... dá pra ver a vontade que você tem de rir de tudo aquilo. 

* Escutei o novo CD do Keane, Perfect Symmetry. É bem legal, recomendo.

* Tenho ouvido também o CD novo do Per Gessle, Party Crasher, que merecerá logo mais uma postagem exclusiva.

* Terminei a segunda versão do primeiro capítulo da minha tese! Haverá uma terceira, que deverá ser a última (assism espero!)... Mas falo disso outra hora também.

* Tenho reparado como os gatitos aqui de casa estão ficando gordos. E quer saber: estão lindos! Se a gente vai perguntar a um veterinário, ele logo vem com aquela conversa de que a obesidade felina pode ser um problema. Bem, eles não estão obesos, estão gordos, fofos, peludos e gostosos. Acho que gato magro é que é feio. Eu acho que para gatos, o belo ideal é aquele renascentista. Quanto mais gordo, melhor!

* Falando em tese: em janeiro trabalharei bastante, pois o prazo corre. Eu acho que doutorado tinha que durar uns 10 anos. Quem inventou essa história de um prazo que vai de 3 a 4 anos? O que se pode fazer com qualidade nesse tempo? Mas ok, faremos o que for possível.

* Assisti outro dia o novo filme do Wood Allen, Vicky Cristina Barcelona. Entrei na sala de cinema imaginando que seria uma coisa bem Almodóvar... e não foi! Eu nem reclamaria se fosse, pois eu adoro o Almodóvar. Mas o W. Allen soube usar as cores da Espanha de um jeito muito particular, e há, claramente, muitas citação ao gênio do cinema espanhol... mas, mesmo assim, é muito Wood Allen. Perfeito, vale super a pena.

Bem, aqui termina esse post sem-pé-nem-cabeça. Até o próximo.

:)
:(
:/

domingo, 7 de dezembro de 2008

Videografia particular - 1

Hoje temos o Youtube, e eu acho que se trata de uma das maiores invenções da humanidade (depois da maionese, claro). Hoje em dia, se a gente quer assistir ao vídeo de uma música qualquer, basta dar um "search" no Youtube e pronto. Com qualquer conexão de 500k dá pra se divertir sem passar raiva. Mas não foi sempre assim... há pouco tempo atrás, para assistir a um clipe era preciso esperar que ele passasse na TV. E na minha infância/adolescência eu costumava acompanhar programas desse tipo, sempre em busca dos meus artistas favoritos. Era bem divertido. Até hoje gosto de vídeo-clipes, mas não tenho paciência para os canais musicais, como a MTV, que, sinceramente, já deu o que tinha que dar há muito tempo. Mas isso é uma outra história...

Hoje inauguro no blog a seção "Videografia particular" (nome provisório), onde pretendo colocar vídeos que, de alguma forma, marcaram minha história. Não se trata de uma lista de músicas favoritas, mas de vídeos mesmo. Até porque nem toda música boa tem um bom vídeo. Aliás, pode acontecer de eu gostar muito de um clipe sem, necessariamente, gostar da música em si. Lembrando que não se trata de uma escolha por "qualidade", no sentido de tecnologia ou aclamação pela crítica. Os motivos são, obviamente, subjetivos, e, talvez, eu até os comente. Sei lá...

De qualquer modo, aqui está o primeiro:




R.E.M. | Imitation Of Life.  (2001)


Bela música, vídeo interessante. Trata-se de um tipo de vídeo que usa imagens de trás para a frente, mas de uma maneira bem criativa. 

Categoria: "De trás para frente".

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

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Munch, Melancolia (c.1890)


Como me sinto hoje, pela perda de um amigo querido. 

Para Odi, já com imensa saudade.


quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Yea Yea Yea!

Escrevo isso aqui enquanto escuto o batido e delicioso refrão de How do you do!, na voz inconfundível de Marie Fredriksson. Só quem foi adolescente no início dos anos 90 para entender o que estou dizendo. Quem viveu na época é não conhece Rá-díú-iú-diú? Pergunte pra sua mãe, ela vai saber do que estou falando! E que tempo bom... meus 14 anos foram tudo de bom nesse sentido.
O Roxette, com suas músicas simples, que falavam de amores, diversão e dias de sol, me introduziram no mundo da música pop e de lá nunca mais saí. Mas com um adendo: nem tudo que é pop tem, para mim, a mesma conotação. Para mim, o Roxette está entre os nomes importantes do pop, que incluo sem medo Madonna, Michael Jackson, ou seus antecedentes clássicos, como o Abba e os Beattles. Misturo as coisas porque assim elas me parecem. Ponto.
O Roxette, ao longo de mais de 20 anos de estrada, mostrou ao mundo um tipo de pop maduro, que agrada pessoaos dos 3 aos 103 anos, e sintetiza boa parte de tudo o que constitui a história do rock. Per Gessle, dono de uma voz muito criticada pelos falsetes nem sempre bem sucedidos, é, por outro lado, dono de uma mente brilhante que sabe transformar as coisas que ele gosta de ouvir em um som original. Uma apropriação criativa.
A maioria dos detratores do Roxette vinculam a dupla imediatamente aos hits radiofônicos - especialmente baladas como Listen to your heart, It must have been love e Spending my time - o que é justificável, mas revela um limite de compreensão. Há muito mais naquele território que pode ser explorado, e descrobir-se-á batidas pesadas como em Harleys & Indians e Lies do disco Crash! Boom! Bang! (1994), as dançantes Stars e Crush on you, do polêmico Have a nice day (1999), e as acústicas e tristes Never is a long time e So far away, do Tourism (1992). E por aí vai.
Acho tolo quem, pretendendo-se intelectual, culto e antenado, chega às raias do senso comum ao entender o Roxette como algo "brega" - o que quer que isso signifique.
Enfim, o Roxette, para mim, é o que mais sintetiza um pop adulto, de qualidade, calcado nas melhores tradições do rock, folk, new-wave e disco music. E, sim, ainda ouço nos meus (raros) momentos de tempo livre. E canto, sem medo nem vergonha nessa cara trintona: na na na na na na .... she's got the look!




sábado, 22 de novembro de 2008

Let´s dance!

Silly Really
(Per Gessle)

you'd better get up
and leave the neighbour singin'
you'd better get up
before you break some major law
you're takin' a walk
an' hear distant screamin'
or is it just the tyres of a car?
you know you've been thru this before
she knocked on your door
she knocked on the door

come to think about it
it's silly really
when you're thinkin' about it
even less you seem to know
come to think about it
it's silly really
when you fumble about it
even less you seem to know
it's so silly silly silly
so silly silly silly

you'd better get up
and get somethin' goin'

you'd better get up
because your mind might get misled
it's all a mistake
unless i'm much mistaken
you got to get up
and get that girl out of your head
she's movin' right into your bed
right into your bed
right into your bed
come to think about it
it's silly really
when you're thinkin' about it
even less you seem to know

come to think about it
it's silly really
when you fumble about it
even less you seem to know
it's so silly silly silly
so silly silly silly


Vídeo:
http://br.youtube.com/watch?v=tM63YIFYa4g

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Curtindo a cidade #1

São Paulo é conhecida, não sem motivos, como uma cidade caótica. Trânsito, violência, poluição de todos os tipos e outros problemas típicos tendem a ofuscar uma série coisas legais que a cidade oferece e que podem surpreender.
Outro dia fui dar uma volta no Parque da Água Branca, que eu já conhecia. É um dos parques mais bonitos, arborizados e pitorescos da cidade. Lá encontramos uma bela vegetação, animais pequenos como galinhas, patos e gatinhos, e uns gansos que podem ser bravos (nem tente oferecer comida, pois em segundos você será abordado por dezenas deles, enlouquecidos!). Há também um haras e um lago central, com vários tipos de peixes e tartarugas (ou cágados, eu nunca sei bem a diferença). Sempre tem algum tipo de feira, com comida, bebida e exposições das mais variadas.
O local mais pitoresco do parque é uma casinha de barro que fica bem no centro, onde algumas senhoras vendem broa de milho feita na chapa, com um cafezinho de coador como cortesia. Irresistível.
Ademais, há alguns museus, um aquário e um ponto de encontro para pessoas que já estão naquilo que agora chamam "melhor idade" - os vovozinhos. E me encantei ao vê-los dançando abraçadinhos e se agarrando pelos bancos e árvores do bosque - agarrando mesmo, de dar inveja a muito adolescente. Lindo de ver, pura vitalidade.
Então é isso, São Paulo não é apenas uma selva de pedra, como já se sabe, mas também um local cheio de surpresas, para quem sabe para onde olhar. O negócio é ser um eterno turista... como eu, que tirei até umas fotos. Saca só:

domingo, 16 de novembro de 2008

"Silly Really" - o vídeo

Como eu falei outro dia aqui, aí vem coisa nova do Sr. Gessle. Acabou de vazar no Orkut o vídeo de Silly really, seu novo single. Divertido! A música é muito boa, mas eu sou suspeito pra falar. Aí vai:


sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Viagens na minha terra

(editado, 16/11/08)

Marília é uma cidade que gosto muito, por vários motivos, e naquelas bandas estive por um bocado de dias no mês passado.
O motivo principal da minha ida foi dar uma aula/palestra no curso de Ciências Sociais da UNESP, na disciplina Pensamento Social Brasileiro. E foi uma experiência muito boa, mesmo. Primeiro, porque pude falar um pouco de um assunto que me é caro, a saber, a história da Missão Artística Francesa, de 1816 (outro dia posso até falar sobre isso aqui, não hoje!); e depois, porque a oportunidade de apresentar minhas idéias e pesquisas em um ambiente como o da UNESP foi um grande prazer, e uma experiência que levo pra vida.
Fora isso, em Marília pude ver um bocado de gente que faz parte da minha vida, parentes, amigos, e até animais, como a cachorra Filó e a gatinha Kalu, que sempre vejo quando passo por aquelas bandas. Assisti a uma linda palestra com a antropóloga e amiga Lúcia Morales, sobre o filme Nós que aqui estamos por vós esperamos, e foi outra experiência única. Quem não assistiu não faz idéia do que perdeu.
E muitas outras coisas aconteceram - tudo sob um sol que eu não me acostumo mais, quente de um jeito que faz a gente ficar cansado logo de manhã. Haja pique. Mas foi tudo muito legal. Os gatinhos também foram, e se divertiram bastante rolando na terra, coisa que aqui no apartamento nem passa pelos sonhos deles.
Enfim, a viagem foi boa, muito boa, sempre com gostinho de quero mais. Mas estar em casa é muito bom. Minhas coisas, meu canto, meus livros e discos. Minha vida.
E la nave va.

Sociólogo, graças a Deus

Nesta semana está acontecendo, na universidade onde estudo, um seminário internacional em comemoração aos 150 anos de nascimento de Émile Durkheim, que é considerado um dos pais da sociologia. Trata-se, da fato, de um acontecimento histórico. Os maiores nomes da sociologia mundial, especialistas em Durkheim, estão por lá - gente que eu só conhecia através de textos. Se me permitem uma comparação, é como se fosse um mega-show, como o da Madonna - mas com várias madonnas! (Se o Steven Lukes souber que estou comparando-o com a Madonna ele vai me processar - mas ele nunca vai saber disso - rs). Enfim, é só pra dizer que é um evento e tanto para quem se interessa por Ciências Sociais.
É muito legal ver essas pessoas discutindo idéias, cada um em sua língua, seja inglês, francês, português ou espanhol. Aliás, uma coisa que me intrigou é que os intelectuais americanos e ingleses não se preocuparam em falar em outra língua que não o inglês. Outros, fossem franceses ou espanhóis, algumas vezes falavam em inglês também - assim como os professores do Brasil. Não acho justo, esse pessoal dos países de língua inglesa não se preocupam nem um pouco em falar em um idioma diferente do seu. Mas isso é uma outra história...
Durkheim é um pensador por quem nutro um carinho especial. Sua determinação em fundar uma sociologia com bases sólidas e científicas é algo louvável, independente de se concordar ou não com todos os seus pressupostos teóricos. 
Mas enfim, é isso. Amanhã é o último dia do seminário, e estarei lá. Por isso, agora é hora de ir nanar. Boa noite.



segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Blogar é preciso

Depois de uma jornada de 20 dias pelo sertão paulista, cá estou de volta ao friozinho da capital. Estava com saudade. Durante a viagem mal tive tempo de ler e-mail, que dirá postar no blog - mas agora estou de volta, e tentarei retomar o ritmo. 
Viajar sempre me inspira, volta meia eu pensava: "hum, isso bem que renderia uma postagem". Quem sabe, portanto, eu não escreva por aqui umas postagens no estilo "viagem pitoresca"? - rs. 
É bom estar de volta.

sábado, 18 de outubro de 2008

Bê-a-bá again


Pois é, eu tentei fingir que não era comigo. Mesmo percebendo algo no blog da Aline, continuei achando que era possível pra deixar pra lá. Até ontem, quando recebi um e-mail do departamento de pós-graduação da minha faculdade, com um anexo assustador: Guia da Reforma Ortográfica. Agora não tem mais jeito, a partir de 2009, é aprender tudo de novo. Que remédio? Ainda mais pessoas cuja profissão está diretamente ligada com a escrita, que é o meu caso. Não tem por onde escapar.
Agora veja bem, tenho 30 anos, aprendi a escrever com 4, graças aos esforços de minha querida irmã Sônia. São 26 anos aprendendo a escrever... e, agora, tenho que reaprender um monte de coisas. Parece pouco, mas escrever é algo meio automático, é duro agora ter que pensar antes de escrever algumas palavras que eram velhas conhecidas. Como fazer agora sem as tremas, alguns hífens e vários acentos? (Será que "vários" ainda tem acento? hehehe). Agora vai ser isso, até ficar tudo automático de novo.
Isso sem contar as queridas ferramentas de apoio, como o corretor ortográfico do editor de texto e meu dicionário digital. A partir de janeiro, estarão ambos mancos. Estarei só nessa jornada rumo ao desconhecido (nossa, que exagero, até parece que vou ter que começar a escrever em grego!). É que estou no meio de uma tese, daí vocês podem enteder meu drama. Já é difícil ter que pensar no que e em como escrever, imagine agora ter que me preocupar também com os acentos diferenciais!
Então o negócio é o seguinte: o blog vai ser meu espaço de treinamento intensivo. Vou começar aqui as tentativas de me adequar a essa reforma, ver se vai rolar mesmo. Aliás, tem que que rolar.
Bem, pelo menos nesse primeiro texto, aqui, não tive maiores problemas, o que pode significar que ainda não usei nada de novo. Bem, de qualquer maneira, é preciso começar de algum lugar. Que seja por aqui.

Saudações ortográficas!


(Clique aqui para ver as alterações realizadas através desse acordo)

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A imagem do início do post é o detalhe de uma gravura de Debret chamada Senhora brasileira em seu lar (1816-1839). Nessa imagem, uma jovem treina a leitura das primeiras letras do alfabeto.




sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Simpsonize-se

Na falta de inspiração, lá vai mais um ludicus-post:

Encontrei um site que, a partir de uma foto da pessoa, mostra como ela ficaria se fosse um personagem dos Simpsons. Para isso, escolha uma foto que tenha, pelo menos, 640 X 480 de definição e seja colorida... é bom que seja frontal também (como no Yearbook yourself).
Escolhida a foto, entre nesse site e comece a sua simposonização... dica: se você usa o Google Chrome, talvez não funcione direito. Eu fiz o meu no Firefox. Olha como ficou:




Fica aqui a sugestão para meus amigos (blogueiros e não-blogueiros)... quero ver como vocês ficam!

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Mr. Gessle, O Penetra


Ótima notícia: Sr. Per Gessle ataca novamente. Está prometido para o natal de 2008 seu novo álbum em inglês, Party Crasher (O Penetra). Apesar de ter lançado várias coisas nos últimos anos na Escandinávia, quase todas em sua lingua nativa (sueco), faz 10  anos desde seu último álbum lançado em inglês, mundialmente, The World According to Gessle (que estou ouvindo agora). Discão! E estão dizendo por aí que esse novo trabalho também terá lançamento mundial - espero que isso inclua o Brasil, o que pode não acontecer, se depender da boa vontade da gravadora EMI por aqui... Mas esperemos.
De qualquer forma, depois de tantos anos sem um disco inédito do Roxette, até que vai cair bem músicas novas do seu compositor principal (para quem não sabe, além de dividir os vocais com Marie, Per é o compositor da maioria absoluta das músicas do Roxette, e de 100% dos hits). 
A promessa é de um CD "groovy", com uma batida meio 70's e 80's - para mim, está ótimo! O trabalho anterior, The World According to Gessle, teve todas as guitarras que  podia, agora acho que um disco mais dançante será bem-vindo. Não tenho medo de me decepcionar, pois sei do que o rapaz é capaz... anos de experiência - minha - como ouvinte dedicado. 
O primeiro single sai dia 29 de outubro, e se chamará Silly Really, trazendo mais uma vez a presença de Helena Josefsson,  que muita gente acha meio enjoativa. Eu, particularmente, acho que ela faz o serviço direitinho. O Per não seria doido de procurar uma vocalista que tivesse a voz parecida com a da Marie, então ele encontrou uma versão sueca da Fernanda Takai, de voz suave, que deixa tudo bem agradável. É claro que a voz de Marie não tem comparação, mas o Per já falou mais de mil vezes que não se trata de uma "substituição", pois o Roxette é outra coisa... Estou bem ansioso... vamos ver o que vem por aí. Salve, Mr. Gessle!

(Sabia que a capa desse single me lembrou o quadro do Renoir O baile no Moulin de la Galette? Bem, ambas as imagens tematizam uma festa, de qualquer modo... Renoir, não venha puxar meu pé à noite!)

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Vistoria: o terror

Todo mundo que não mora com os pais ou não tem sua residência própria, sabe o drama que é alugar um imóvel. E sabe também o drama que é, no final do contrato, o dia que chega aquela pessoa para fazer a tal da vistoria do imóvel, na hora da entrega das chaves. 
Desde 2002, quando começamos com essa coisa de mestrado, doutorado, e tal, eu e o Alê nos mudamos 6 vezes... estamos calejados, totalmente profissionais no assunto. Mas o dia da entrega das chaves é sempre uma tensão. E o pior é quando o local onde você morou tinha, no início, pintura novinha em folha - daí já sabe, no final do contrato, pintura novinha de novo. Caso você tenha dinheiro sobrando, é só pagar um profissional, que é bem caro. Caso não tenha, o jeito é dar uma de faça-você-mesmo, o que te fará entender porque o pintor cobra tão caro. 
Enfim, hoje entregamos a chave do antigo ap. E então, no horário combinado, lá estava a mulher. Eu já sei como vai rolar a coisa, já no "bom dia". E, hoje, o "bom dia" foi bem agradável e com um sorriso. Eu já sabia que tudo ía correr bem. Claro que o ap. não estava 100%, mas estava ótimo. Tudo em ordem, nada quebrado. Entregamos a chave. 
E lá se foi outro dia de terror. Agora, só daqui um tempo... e a velha promessa de nunca mais fazer nenhum furo na parede. Promessa, aliás, que é invariavelmente quebrada.


terça-feira, 7 de outubro de 2008

Pra não dizer que não falei das eleições (edit)

POSTAGEM EDITADA - duas vezes...

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Então, não tenho interesse em usar o espaço do blog para discussões políticas, existem outros locais pra isso... se nos encontrarmos em um barzinho podemos passar a noite falando disso. Aqui prefiro falar de coisas mais agradáveis como cinema, música, arte... e minhas doces small-talks! Mas não posso deixar de comentar os resultados em duas cidades que interessam especialmente.

Marília - SP
Fiquei surpreso com a escolha do prefeito, que foi reeleito. Apesar de não significar uma ruptura efetiva, em termos ideológicos, foi um passo gigante em termos simbólicos. A derrota do outro candidato significa que a população cansou do velho sistema, do tipo coronelista, onde um clão familiar acha que pode se eternizar no poder. Tudo bem que em algum momento da história o candidato eleito esteve envolvido até o pescoço com esse mesmo clã... nem importa a vitória dele em si. O que importa é a derrota do outro. Isso mostra um avanço no modo de pensar da cidade. Por outro lado, percebi nessas eleições um grande número de reeleições pelo país, o que indica também um tendência geral. Parece-me que as pessoas estão com medo de mudar seus governantes. Isso pode não ser bom... Afinal, renovar é preciso... Mas, no caso de Marília, eu achei que, dos males, foi o menor.

São Paulo - SP
Bem, as eleições na metrópole terão segundo turno. Não houve muitas surpresas, pois os bairros de classe alta escolheram o atual prefeito e os bairros afastados preferiram a candidata do PT. Vamos ver, agora, o que a cidade vai decidir no dia 26 de outubro. Claro que eu tenho minhas preferências, mas, como já falei, não quero usar o blog para fazer propaganda eleitoral... Longe de mim!

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Observação (19/11/2008): a campanha eleitoral no segundo turno tomou um rumo triste e inesperado. Ainda continuo preferindo a canditada da estrela, mas admito que estou profundamente decepcionado com as estretégias utilizadas. Baixo-nível total. É uma pena. Por isso, a estrela foi apagada da postagem. É um modo de manifestar minha indignação.

Observação (20/11/2008): o debate de ontem foi vergonhoso, mas para o canditado do Democratas. Ele respondia aos questionamenos de sua oponente de forma evasiva, e ficava fazendo propaganda. A canditada da estrela apresentou propostas, especialmente para a população dos bairros mais carentes. Ponto pra ela. 


segunda-feira, 6 de outubro de 2008

The blog's name



Roxette - Watercolours in the rain (ao vivo)
Show em Sidney, 1991.

domingo, 5 de outubro de 2008

Dia de casamento (parte final)

Ao invés de editar o post anterior, achei melhor escrever um final pra ele. Não que esteja sendo super fácil, pois, por conta do casamento, um monte de gente está aqui em casa dormindo, e passa das duas da manhã... muitas pessoas espalhadas pelo chão. Mas tudo isso faz parte. O problema é enxergar direito o teclado, porque está escuro e eu tomei duas ou três cervejas na festa. Bem, é sobre a festa que vou falar... então vambora!
A cerimônia foi a melhor que assisti na vida, pois o padre fez tudo o que tinha que fazer em 15 minutos - os 5 restantes foram pra sair da igreja. Perfeito.
Depois fomos para a festa. No carro que eu estava, mais 3 pessoas, incluindo o Alê, que era o motorista. Bem, a gente se perdeu, pois tudo ocorreu em Santo André, e tudo lá era novidade para todos naquele carro. Em pouco tempo e algumas informações, estávamos no local do buffet. E lá tudo correu como de costume nas festas de casamento: bebida, comida, músicas variadas, e um DJ em trajes militares (!) cantando junto e chamando o pessoal pra pista. Depois de umas cervejas e a noiva me arrastando pra pista, dancei algumas coisas - don't ever ask me what or how, but I did it. Enfim, foi divertido. Ganhei até um neon (aliás, nessas festas é o máximo que eu ganho, nunca consigo coisas mais legais, tipo colares que piscam).
Depois teve o (tradicional) video-clip com fotos dos noivos, desde a infância. Eu não conhecia 95% das pessoas que apareciam, mas me emocionei mesmo assim. Eu adoro fotos. Eu me emciono com elas. Já dizia o Tio Benjamin que “a verdadeira imagem do passado perpassa, veloz. O passado só se deixa fixar, como imagem que relampeja, no momento em que é reconhecido”. Já me disseram que eu uso essa frase do Benjamin vulgarmente... mas que isso importa, já que ele falava tudo de forma tão aforística? O que sei é que, lembrando agora de Proust, algumas coisas nos levam para locais de nossa memória que apenas nós sabemos, seja isso um cheiro, um sabor, ou mesmo uma foto. O importante é que fiquei emocionado. Ponto.
Depois viemos embora. E o que sei é que foi bem divertido. Ah - e parou de chover... até o fim da festa, pois no caminho de volta, caiu uma mega chuva de novo. Mas foi gostoso, no fundo eu gosto de chuva. Limpa o ar, lava a alma. Tem cheiro bom. E cheiros bons podem nos trazer boas lembranças... e a vida, sem boas lembranças, é muito mais difícil.

sábado, 4 de outubro de 2008

Dia de Casamento

Hoje será o casamento de uma amiga. Imagino o quanto ela deve estar ansiosa a essa hora - até porque está chovendo! Ontem o dia estava repleto de sol de primavera, e hoje, um toró assolou a cidade logo de manhã. Não é irônico? Aliás, foi começar a chover e eu me lembrei na hora da Alanis... então cá está o vídeo, a trilha sonora do dia... apenas em relação ao casamento, claro...



Refrão:

It's like rain on your wedding day
It's a free ride when you've already paid
It's the good advice that you just didn't take
Who would've thought... it figures

(É como chuva no dia do seu casamento
É uma passagem de graça, quando você já pagou
É o bom conselho que você não aceitou
E quem teria imaginado... isto acontece)

Bem, mas o dia ainda está na metade... quem sabe o sol não resolve dar o ar da graça?
Enquanto isso, dá-lhe Alanis!



Poster do filme "O casamento de Muriel"

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Ainda sobre "Mamma Mia!"

Como já escrevi por aqui, eu fui ao cinema assistir "Mamma Mia!" e foi uma experiência incrível, que recomendo a todos aqueles que possuem a mente e o coração abertos. Aos demais, façam o que acharem melhor.
Mas aos que estão na dúvida, dêem uma olhada nesse post, que, para mim, é o texto mais interessante sobre o filme, de tudo que li até agora:

>> Motivos para gostar de "Mamma mia!"

Concordo com tudo o que está escrito.

E reitero: La question c'est: voulez-vous? Take a chance!

Tudo azul

Não tem umas horas que dá vontade de mudar totalmente, pelo menos o visual? Bem, no meu caso isso não acontece sempre, mas o máximo que faço é cortar o cabelo. Essa é uma das vantagens de se ter um blog, você pode mudá-lo sempre que der na telha. Foi o que fiz hoje: cansado das mesmas cores e fontes, criei coragem e escolhi outro modelo, extremamente azul. Gostei, bem básico. Mas não sei se vou realmente manter esse modelo, talvez eu volte para a minha tranqüilidade branca, com letras azuis e vermelhas. Pessoas indecisas como eu não poderiam ter tantas opções! Podia ser assim: você quer seu blog preto com letras brancas ou branco com letras pretas? Seria muito mais fácil!! Quer dizer, mais ou menos... ainda haveria uma escolha a ser feita! Enfim, agora meu blog está azul. Aliás, essa cor sempre esteve nos outros modelos, de uma maneira ou de outra. Acho que é minha cor favorita, de qualquer modo.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Ganhei um dardo!


Puxa, eu sou meio lento com essa coisa de blog às vezes... especialmente quanto à interatividade, formas de sociabilidade virtuais. Porque é isso, viver socialmente não é apenas no tête-a-tête, mas também através dessas novas formas. E viva a sociologia!!!
Enfim, eu fui dardejado pela AlineNC, ou seja, indicado como um de seus blogs favoritos. Trata-se de um tipo de corrente (meme?) que corre pela net. Todo indicado deve, por sua vez, indicar outros 15 blogs. Bem, eu não sou leitor de tantos blogs assim, e a maioria dos que vou falar já recebeu seu dardo. Mas lá vai:

1) She's so high: sou amigo da dona desse blog há mais de 10 anos. Mesmo que ela não escrevesse maravilhosamente, e sobre assuntos dos mais interessasntes, ela estaria no primeiro lugar desse pódio, de qualquer modo.

2) Quelque chose: blog da minha querida Maíra. Um blog onde as imagens têm mais força que as palavras, e onde as palavras são lindas imagens. Pura classe.

3) Eu sei que você lê: A senhora AlineNC é uma dessas pessoas que só conheço nesse espaço aqui, virtual. Ela tem um lugar nessa lista por três motivos principais: é um blogueira profissional que posta com uma freqüência admirável; escreve de uma maneira muito agradável e sobre assuntos interessantes (ok, sobre esporte eu pulo, pois não entendo nada do assunto - sorry!) e terceiro, mas não menos importante, ela é fã do Roxette. Só isso já bastaria, ok...

4) Mundinho da Zandali: Esse eu conheci recentemente... gosto muito do blog, especialmente quando o assunto são as artes.

5) Blueberry: Esse é o blog do meu sobrinho Gabriel. E ele está nessa lista, não apenas por isso, mas porque gosto quando ele escreve. Fica como um estímulo para ele fazer isso sempre. Além do mais, o nome do blog ele tirou de uma múscia do Husky Rescue, que eu apresentei pra ele.

Enfim, aqui estão os meus 5 blogs. Eu tenho outros na minha lista de links, mas aqui coloquei não apenas aqueles que gosto, mas também aqueles que estão na ativa... os que não postam há mais de um mês eu não listei.

* * *

Essas são as regras para os ganhadores do "Prêmio Dardo":

1) exponha em seu blog o dardo que recebeu
2) indique seus 15 blogs favoritos

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Skrik


Eu andava pela rua com dois amigos - e o sol se
pôs
O céu, de repente, tornou-se sangue - e eu senti como
se fosse um sopro de tristeza
Eu parei - inclinado contra a grade
morto de cansaço
Sobre o fiorde negro azulado e a cidade assentaram
nuvens de
exalante sangue em pingos
Meus amigos continuaram caminhando e eu fui
deixado com medo e com uma ferida aberta em meu
peito.
um grande grito veio através da Natureza” (Edvard Munch).


Edvard Munch: O grito (1893)