quinta-feira, 26 de junho de 2008

5000!

Caríssimos visitantes,

Hoje o blog contabilizou 5000 visitas, desde que coloquei o contador, em outubro de 2007. Nunca imaginei que esse espaço receberia tantos cliques! É muito bom ver que as coisas que escrevo, ou as imagens que coloco, acabam agradando. Muito obrigado, espero poder manter esse espaço, mesmo com as correrias da vida.

Um grande abraço, obrigado pela companhia! Apareçam sempre.


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quarta-feira, 25 de junho de 2008

(ontem foi) Dia de São João!


Esse ano não fui a nenhuma festa junina... acho que no ano passado também não!
Mas em homenagem a São João, coloco aqui essas bandeirinhas:
Ano passado eu coloquei as do Volpi, mas acho que essas aqui são bonitinhas também, elas ficam mudando de cor!

Acorda, João!


terça-feira, 24 de junho de 2008

O homem da cobra

Quando eu era criança, havia uma expressão para as pessoas que falavam muito: "Aquele lá fala mais que o homem da cobra!". Cresci ouvindo isso sempre, mas nunca entendi o sentido dessa expressão. Até que um dia, quando já era mais grandinho, passando por uma praça da cidade que eu morava, percebi uma grande movimentação ao redor de "algo", então me aproximei... e vi o tal homem da cobra, que ficava no meio de uma roda de pessoas fazendo peripécias com esse réptil enrolado no seu pescoço. E, de fato, ele era bem falante, talvez para convencer as pessoas que o show era bom e que valia a pena dar alguma contribuição financeira, um "couvert artístico", merecido, acho eu. Fiquei feliz por ver aquele ser imaginário da minha infância.
Daí o tempo passou ... ... ...
Domingo passado estava eu, junto com um pessoal, passeando no Shopping Bourbon, em São Paulo... quando percebo um aglomerado de pessoas, a maioria delas crianças, ao redor de alguma atração. Falei pra minha amiga, que estava com sua filha de sete anos: "-Deve ser o homem da cobra". E passamos, mas por curiosidade olhamos pra traz. Pasmem: Era ele mesmo! Naturalmente não o mesmo daquela época, mas outro! E dentro de um shopping center em São Paulo... dá pra acreditar? Achei aquilo incrível por dois motivos: primeiro, por eu ter falado a coisa mais absurda do mundo e ser verdade; segundo, pela situação inusitada que isso representava. Quem imaginaria um homem da cobra em meio aquelas lojas chiques? E mais, as crianças podiam tirar uma foto com a cobra enrolada no pescoço! Sugeri para minha amiga deixar a filha dela tirar uma foto, mas por algum motivo ela achou meio inconveniente... e fomos embora.
Mas esse homem da cobra não era muito falante, acho que terei de pensar em outra expressão para me referir a alguém muito falante de agora em diante. ::


domingo, 22 de junho de 2008

Reflexões dominicais

Esse negócio de blog é uma coisa curiosa, que eu realmente não entendo direito. Mas eu gosto.
Não acho que eu escreva aqui para aparecer, chamar a atenção, ou por qualquer outro motivo parecido. Escrevo por necessidade. Mas eu poderia fazer um arquivo pessoal, não necessariamente on-line, de modo que ninguém precisaria ler. Mas não é a mesma coisa. O interessante é compartilhar, colocar idéias à prova, sentir que é uma via duas mãos.
Não entendo isso aqui como um diário, pois um diário, suponho, é uma coisa muito pessoal, não acredito que as pessoas realmente escrevam coisas sobre sua alma, seus sentimentos ou dores mais profundas numa espaço tão público... e caso escrevam, não acredito que seja algo tão puro quanto aquilo que é escrito só pra si. Sempre é uma construção, sempre se está pensando que alguém irá, possivelmente, ler aquilo. O leitor está presente desde a primeira letra a ser escrita, mesmo que ele, de fato, nem venha a existir. É uma coisa muito curiosa mesmo.
Mas o fato de ser uma realidade filtrada não significa uma fantasia, uma mentira. Às vezes, os textos considerados fictícios são os mais impregnados de verdade, aquela que não se percebe na superfície.
E na vida também é assim, não somos uma pessoa, mas várias. Somos o filho de nossos pais, e em outros momentos o namorado ou namorada de alguém, o estudante, o que trabalha, o que fica só em casa, o que está no bar com os amigos, o que vai à algum culto religioso, numa danceteria, enfim, somos vários.
Aqui no blog eu sou aquele que escreve, que sente necessidade de dividir algumas idéias, algumas impressões sobre o mundo. Por isso tudo o que escrevo aqui é carregado de muita verdade, pois é fruto de uma necessidade. Tanto é que eu sentei aqui planejando falar sobre um assunto diferente, que fica reservado para outra postagem... isso prova que, apesar de ser sempre uma realidade filtrada pela minha mente, nem sempre tenho total autonomia sobre o que vou escrever, o texto muitas vezes tem vida própria, e essa é a parte mais divertida de toda a história.
That's all, folks!



segunda-feira, 16 de junho de 2008

Filme às cegas

Apesar de gostar muito de ir ao cinema, não é sempre que faço isso, seja pelo tempo, seja pelo dinheiro... Por isso, quando resolvo ir, pesquiso antes, vejo tudo o que está em cartaz e tento escolher algo que imagine ser realmente bom. Geralmente começo pelo diretor, ou por algum ator ou atriz que me agrade, enfim, tento fazer a melhor escolha. Mas isso nem sempre funciona, muitas vezes me decepciono.
Mas outro dia fiz diferente, resolvi ir ao cinema sem nem ao menos olhar na internet o que estava em cartaz. Chegando lá, vi que havia um filme novo do Woody Allen chamado O sonho de Cassandra (Cassandra´s Dream). Se fosse em outra época, talvez eu nem ficasse muito interessado, pois nem sempre gostei do Woody Allen... mas admito que seus últimos trabalhos têm me agradado bastante, especialmente desde Match Point - coincidência ou não, época em que começou a filmar fora dos EUA. Ademais, os atores eram bons (Colin Farrell e Ewan McGregor), o que já era sinal de que, na pior das hipóteses, eu assistiria a uma boa interpretação.
O mais interessante era que eu não fazia a menor idéia do que se tratava o filme, nem mesmo sabia de sua existência! E a experiência foi boa, pude me envolver com a história de uma maneira muito mais livre, sem prenoções, o que fez com que o filme em surpreendesse até o último minuto. Li que o Woody Allen nunca apresenta o roteiro completo para seus atores, evitando assim que a interpretação fique influenciada pelo futuro dos personagens. E eu senti isso enquanto espectador. Por isso não quero falar mais sobre o filme, não quero atrapalhar a experiência de alguém que resolva assisti-lo. Por isso também não coloquei nenhum link para uma página especializada, vou colar a ficha do filme no final da postagem.
De qualquer maneira, eu recomendo - não apenas que você assista ao filme, mas que experimente fazer isso às vezes: vá ao cinema sem ter lido nada sobre o filme, ou alugue uma fita ou DVD sem ler as sinopses atrás (aliás, realmente não se deve ler aquilo nunca!). Acho que, dessa maneira, a experiência fílmica pode ser muito mais interessante. Vale a pena tentar.
Aqui vão as informações sobre o filme:



Ficha Técnica:
Título Original: Cassandra's Dream
Gênero: Crime, Drama
Duração: 108 min
Estúdio: Imagem Filmes
Direção: Woody Allen
Roteiro: Woody Allen
Produção: Stephen Tenenbaum, Letty Aronson, Gareth Wiley

Elenco:
Colin Farrell - Terry
Ewan McGregor - Ian
Tom Wilkinson - Howard
Mark Umbers - Eisley
Peter-Hugo Daly - Boat Owner
John Benfield - Pai
Clare Higgins - Mãe
Ashley Madekwe - Lucy
Andrew Howard - Jerry


(http://www.clickinformacao.com/cinema/filme-o-sonho-de-cassandra-trailer-do-filme.html)




sexta-feira, 13 de junho de 2008

Boa sorte

Como hoje é um dia cheio de superstições para alguns, coloco aqui uma homenagem a todos os gatos injustiçados nessa data imbecil... na imagem acima apresento um felino famoso, que aparece discretamente em um quadro do pintor Manet, chamado "Olympia".
E um viva a todos os gatos, sejam eles pretos, brancos, amarelos ou de quaisquer cores ou raças.
E boa sorte pra você.


Tudo tem seu preço

Hieronymus Bosch
O Jardim das Delícias Terrenas
(painel direito)

1504, Óleo sobre madeira, 220 × 195 cm

sábado, 7 de junho de 2008

Delícias para o olhar

Hieronymus Bosch, O Jardim das Delícias Terrenas (painel central)
1504, Óleo sobre madeira, 220 × 195 cm