quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

A última do ano (100ª!): Pato Fu, praia e outros bichos

É, lá se vai 2008. Que vá pela sombra!
Não que tenha sido um ano ruim, mas quero que o ano que vem seja melhor, as always...
Não farei nenhuma grande retrospectiva... basta acompanhar as postagens ao longo do ano... tudo deve estar espalhado por aí. Falarei apenas dos últimos momentos... bons, por sinal.

O momento alto desse final de ano foi o tão esperado show do Pato Fu, que tivemos o prazer de assistir dia 28, no SESC. Foi o último show da banda nesse ano - e foi muito bom. Digamos que foi uma show meio atípico - todos esperavam algo diferente, que se focasse no último trabalho da banda, o CD Daqui pro futuro. Mas não, eles apresentaram coisas de todos os tempos, incluindo faixas do primeiro trabalho, de 1993 (músicas que eu nem conhecia!). Como o CD atual é bem soft, eu achei que o show iria começar suave - que nada, as guitarras comeram soltas nesses primeiros 10 minutos, deixando a galera a mil. Depois disso tocaram "Spoc", que é uma das minhas favoritas, e o show seguiu democraticamente tocando faixas de todos os álbuns. Do CD novo foram quatro, nenhuma das que eu esperava, mas como eu gosto de todo o CD, valeu mesmo assim. Para mim o momento alto do show foi quando eles tocaram "Eu" - que guitarras eram aquelas? Sensacional. O momento interativo do show foi bem divertido, quanto a Fernanda convidou duas pessoas da platéia para cantarem e dançarem ao som de "Depois" - a dancinha da Fernanda é um show à parte. O momento mais suave do show foi com "Canção pra você viver mais". A última foi "Capetão", na perfomance tradicional em que a voz de Fernanda é alterada e a luz vermelha cria um cenário delicioso, parodiando um show de heavy-metal. Sempre divertido. O bis foi generoso, e Fernanda convidou sua filha, Nina, para fazer com ela uma perfomance da música "Mama Papá". Muitos aplausos nessa hora, também. Como o show não foi extamente uma promoção do novo CD, ficou com cara de "16 anos de Pato Fu". Um presente de final de ano. Eu fui ao show junto com o Alê e com o Gabriel (sobrinho). No final, tiramos uma foto com a Fernanda, e pegamos autógrafos no CD, claro... Show, sem tietagem no final, é incompleto... rs.
Enfim, o Pato Fu é uma das bandas que eu mais gosto, e sinto que com o tempo eles têm ficado ainda melhores, sobretudo agora que estão livres das grandes gravadoras. Liberdade é tudo.
Bem, o show foi apenas uma das coisas legais dos últimos dias. Na segunda-feira fomos à praia, apenas por um dia, e foi muito divertido. O dia estava super ensolarado, a água limpa, traquila e com a de temperatura agradável. Fazia tempo que eu não ía à praia para "brincar" na água - foi muito lúdico e energizante! Recomendo.
Na terça fizemos um programa paulistano: fomos ao Masp, aproveitando que nesse dia é grátis (eu nem sabia que havia um dia grátis nesse museu). Tivemos a oportunidade de ver grande parte do acervo. É emocionante ver de perto coisas que estou acostumado a ver nos livros, como Renoir, Van Gogh, Monet, Boticcelli e outros. Tem que ir, não dá pra explicar. Mas é um motivo de orgulho para o Brasil ter um museu com tantas coisas belas e importantes no mundo das artes. Quem nunca foi, tendo a oportunidade, tem que fazer esse programa.
Depois fomos dar uma volta na Paulista, toda envolvida com a preparação do show da virada e tal. E acredita que um repórter meu parou para uma entrevista? Eu nem parei, morro de vergonha dessas coisas. Ele perguntou algo sobre a festa e eu fui andando, nem lembro direito o que falei. Mas lembro que o repórter era do SBT! Eu tentei desviar, mas não tive como! Mas agora já foi... rs.
Enfim, os últimos dias do ano foram bem legais, considero que fecharam o ano com chave de ouro. Que sejam um sinal de coisas boas para o ano que começa amanhã - e que me reserva muita coisa pra fazer... e estou pronto, com as baterias recarregadas.
Que venha 2009!!!

E pra você, que sempre passa pelo blog, e também pra você, que está aqui por acaso... que 2009 seja do jeito que você imaginar. Nesse caso, cuidado com o que imagina...

Apareçam sempre.

Abraços aquarelados.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Pato Fu, aí vou eu!

Bem, eu sei que o show da vez é o da Madonna. E muitos amigos blogueiros compareceram aos shows e escreveram belas postagens sobre o assunto. Parece que foi muito bom. Eu não digo que não iria, mas isso só aconteceria caso eu ganhasse o ingresso, não houvesse dificuldades para entrar no estádio e não chovesse canivetes todos os dias. Como qualquer uma dessas três coisas seriam improváveis, tenho que dizer que eu não iria mesmo ao show.
Mas eu tenho um show pra ir nesse fim de ano, e vou com muito gosto! Será uma apresentação da banda Pato Fu no Sesc Pompéia. Eu gosto muito dessa banda, especialmente dos CDs Televisão de Cachorro, Ruído Rosa e desse último, Daqui pro futuro, que é fantástico. Se ainda não ouviu, faça isso o quanto antes. É um primor.
Eu já estive em dois shows da banda, no tempo da faculdade. Ambos foram ótimos. E tenho grandes expectativas sobre essa nova apresentação, pois como eu disse, o CD está impecável. Espero que eles cantem A hora da estrela e Vagalume, minhas favoritas desse disco... e Woo!, claro...
E apesar de não se tratar da Madonna, quase que ficamos sem ingressos. Serão dois dias de apresentação, e os ingressos se esgotaram rapidamente. Ficamos na última fila! Mas isso não importa. Pois, independente da distância que estaremos do palco, sei que o show valerá a pena.
Justificar

Revelações

Faz tempo que vejo na gaveta da escrivaninha um filme fotográfico de 12 poses para ser revelado. Muito tempo, aliás, pois essa gaveta foi só a sua morada mais recente, depois de ter passado por várias caixas e armários variados, e, possivelmente, outras gavetas. Eu sequer sabia a data em que as fotos haviam sido tiradas, e muito menos o seu conteúdo. Podia ser qualquer coisa. Qualquer coisa! Já imaginou isso? Que excitante imaginar o que havia ali, depois de tanto tempo protelando sua "revelação". Aliás, poderia haver melhor palavra para esse miraculoso processo? Seria mesmo uma revelação, eu não fazia idéia do que se escondia ali, envolvido por uma capinha verde e branca.
Daí hoje, motivado por sabe-se-lá-que-força, levei o tal filme para ser, enfim, revelado.
Duas horas depois, lá estava eu, prestes a ter revelações bombásticas sobre um passado que eu nem sabia qual era. E agora sei!! Eu vi as fotos!! Das 12, apenas 8 saíram, as demais "queimaram". E das fotos válidas, quase todas apresentam um clarão magenta no canto, o que indica que por poucos elas também não se perderam para sempre. Mas agora estão a salvo!
As fotos são de 2002, tempo em que a gente morava na Fradique, no bairro de Pinheiros, em São Paulo. Não foi um ano muito fácil, mas em julho minha irmã e meu sobrinho, que então tinha 9 anos apenas, vieram passar as férias escolares em casa. Ao ver as fotos, algo que estava embaçado em um passado não muito distante veio à tona, tudo o que envolveu aquela visita, nossa ida ao Playcenter, o medo que meu sobrinho teve no Polvo e o catchup que derrubei na calça do Alê, que ficou fulo! E muito mais coisas... Tudo e muito mais por conta de 8 fotos.
Hoje as coisas não são mais assim. Ao contrário, a gente tira centenas de fotos por vez, poucas vezes as olha de novo, e mais raramente ainda as leva para "revelar" - palavra usada indevidamente, pois em fotografia digital não há nada mais a ser revelado. Nesse ponto, a coisa perdeu um pouco a graça. É tão raro as pessoas levarem esse tipo de material para revelação, que a moça nem sabia me dizer quanto ficaria o serviço, precisou "consultar suas bases".
De qualquer maneira, valeu a pena esperar 5 anos para ver o que tinha nesse filme. Foi, para mim, uma boa surpresa de Natal.

"a verdadeira imagem do passado perpassa, veloz. O passado só se deixa fixar, como imagem que relampeja, no momento em que é reconhecido" (Walter Benjamin).
(A gente no Splash!, Playcenter, 2002)



sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Top 15 Musical - 2008

Baseado nas minhas estatísticas pessoais, colhidas no site da Last FM, aqui está o resumo do meu ano musical (vale apenas para as músicas que escutei no meu computador pessoal):

Artistas mais ouvidos:

1. Roxette
2. Marie Fredriksson
3. Per Gessle
4. Husky Rescue
5. Travis
6. Pato Fu
7. The Cardigans
8. Keane
9. Adriana Calcanhotto
10.Madonna
11.Amy Winehouse
12.Björk
13.Son of a Plumber
14.ABBA
15.Consuelo de Paula


Discos mais executados (não necessariamente inteiros...):

1. Pato Fu – Daqui Pro Futuro
2. The Cardigans – Best Of
3. Roxette – Crash! Boom! Bang!
4. Travis – The Boy With No Name
5. Roxette – Tourism
6. Husky Rescue – Ghost Is Not Real
7. Per Gessle – The World According to Gessle
8. Husky Rescue – Country Falls
9. Roxette – Have a Nice Day
10.Marie Fredriksson – I en tid som vår
11.Keane – Hopes and Fears
12.Amy Winehouse – Back to Black
13.Roxette – Joyride
14.Marie Fredriksson – The change
15.Marie Fredriksson – Den ständiga resan


Músicas mais ouvidas:

1. Travis – My Eyes
2. Husky Rescue – New Light of Tomorrow
3. Roxette – Stars
4. Roxette – Crash! Boom! Bang!
5. Travis – Eyes Wide Open
6. Pato Fu – A Hora da Estrela
7. Husky Rescue – Sweet Little Kitten
8. Roxette – So Far Away
9. Roxette – Silver Blue
10.Pato Fu – Vagalume
11.Marie Fredriksson – Medan tiden är inne
12.Husky Rescue – Hurricane (Don't Come Knocking)
13.Per Gessle – I'll Be Alright
14.Marie Fredriksson – Bad Moon
15.Marie Fredriksson – Min trognaste vän


De qualquer modo, isso já é o começo de uma retrospectiva.



Pré-natal (!)

Tô vendo um monte de amigos fazendo retrospectivas em seus blogs. Penso que isso é uma coisa boa, talvez seja mesmo importante fazer um balanço do que foi feito, e comparar com o que foi planejado no final do ano anterior. Acontece que eu nem lembro o que eu tinha escrito... acho que vou dar uma olhada e volto para terminar o post...


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Ah tá. Primeiramente, eu escrevi a postagem de final de ano depois da postagem de natal. Então acho que eu estou um pouco adiantado, é melhor falar primeiro das Christmas issues, e depois fazer a tal retrospectiva. De qualquer maneira, ao ler minha postagem de final de ano reparei que não prometi fazer nada, o que significa que, de qualquer modo, saí no lucro!! Acho que esse é o lance: não planejar muitas coisas, ao menos não coisas que você sabe que não vai fazer, como por exemplo mais exercícios, tirar carteira de habilitação, ler mais obras de literatura, melhorar a postura, cuidar melhor da saúde de maneira geral, etc... É, acho que com isso eu já lancei algumas metas. Mas que fique entendido que não são promessas, mas vagos planos para um ano que, bem, ainda nem começou. Aliás, estamos no meio do mês de dezembro, nem o natal chegou. 
Então fiquemos por aqui. 

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Per Gessle: Party Crasher \o/

(Editado em 19/12/2008* e 10/03/2009**)



Per Gessle simplesmente sabe o que faz. E faz direito. Chegou seu novo álbum em inglês, Party Crasher, depois de 11 anos da sua primeira investida mundial nesse sentido, com o álbum The world according to Gessle. Na verdade, como eu já falei por aqui, esse cara não pára: além do Roxette, que atualmente encontra-se em stand-by, ele tem uma carreira solo em sueco, é lider de uma banda chamada Gyllene Tider (que existe desde 1978), fez a trilha sonora para um livro (!) sueco em 1995 (De Ensamma Pojkarna), com o título (homônimo, só que em inglês) de The Lonely Boys, e em 2005 gravou um disco em inglês com o pseudônimo Son of a plumber, lançado só por aquelas bandas. Via de regra, tudo o que ele grava torna-se sucesso imediato na Suécia.
Desde 2003, época de lançamento do seu álbum Mazarin, Per vem trabalhando junto com uma jovem cantora sueca, chamada Helena Josefsson, e juntos têm feito coisas muito bacanas. A última delas é o recentíssimo álbum Party Crasher, que saiu do forno no final de novembro, apenas em versão digital (a versão física do álbum deve sair entre o final de dezembro desse ano e o início de janeiro de 2009)*. Trata-se de um trabalho primoroso que merece minhas considerações faixa-a-faixa. Então lá vai (clicando no nome das faixas você será redirecionado para o Youtube onde poderá ouvir a música):

1. Silly really: o primeiro single do álbum já dá sinais daquilo que irá permear todo o trabalho, que é uma atmosfera bem anos 70-80, conforme o prometido por Per. Essa faixa é ótima, "moderninha", vibrante e contagiante. Aumente o som, afaste as cadeiras e caia na dança. O vídeo é bem engraçado, vale a pena dar uma conferida.

2. The party pleaser: uma canção animada, com batidas contagiantes. Essa poderia ser uma faixa uptempo de um álbum do Roxette.

3. Stuck here with me: essa tem cheiro de novidade. Uma canção com ares de soul music, onde Per canta em falsete e Helena usa e abusa dos gritinhos. Ousadia bem sucedida.

4. Sing along: é a principal balada do disco, novamente em um dueto. Será o próximo single do álbum, a ser lançado em janeiro de 2009. Essa é aquela que, se tocar no rádio, será sucesso imediato. Também tem uma levada meio soul. Per e Helena gravaram um clipe ao vivo, em versão acústica, e ficou bem bonito.

5. Gut feeling: enfim baterias e guitarras - estamos no terreno em que Per Gessle nasceu e foi criado. Power-pop de raiz (!) e um refrão contagiante. Aumento o volume!

6. Perfect excuse: outra vez um terreno nunca antes explorado. Essa balada, com ares soul, é muito refinada. E o refrão, cantado pela suave voz de Helena, não sai da cabeça. A música é basicamente baterias e voz. Show de bola.

7. Breath life into me: bem, nem tudo são flores. Muita gente gostou dessa música, mas eu fiquei meio decepcionado com ela. Mas ok, ela é agradável, uma baladinha leve, com uma batidinha reggae. Algo meio Culture Club.

8. Hey, I died and went to heaven: quando ouvi essa pela primeira vez fiquei meio sem saber o que achar, era muito diferente do que o Per sempre fez - aliás, achei meio diferente de tudo o que costumo ouvir. Mas agora estou meio viciado nessa música. Tem uma batida instigante, misteriosa, perfeita para a letra (todas as letras desse álbum vieram depois da música, algo novo no modo de compor de Per). E o refrão, com Helena, realmente parece descrever o paraíso. Excelente.

9. Kissing is the key: ah, essa é uma delícia - parece que os embalos de sábado voltaram com tudo. Apague a luz, acenda o globo, vista sua calça boca de sino e caia na farra. D-e-l-i-c-i-o-s-a.

10. Thai with a twist: outra faixa mais agitada, para aumentar o volume e soltar a franga - ou qualquer outro animal que estiver aprisionado!!

11. I didn't mean to turn you on: outra com levada reggae. É a que menos gosto.

12. Doesn't make sense: uma palavra sobre essa música: sensacional; outra palavra seria perfeita; e vá imaginando sinônimos... Depois de tantos anos ouvindo os trabalhos de Per, não imaginava que ele faria algo tão interessante, moderno. Bem anos oitenta, só que super atualizado. Fabulosa (outro adjetivo, não resisiti!). Mas é boa mesmo, se fosse no tempo do vinil eu já tinha riscado de tanto repetir a faixa. É a música que fecha o disco - as demais são bônus.


13. I'm glad you called (bônus iTunes): outra balada estilo Per Gessle, muito bonita.

14. Theme from Roberta Right (bônus Telia): um pop retrô que Per compôs junto com filho Gabriel Titus Gessle, que tem apenas 11 anos de idade. Ficou bem legal, apesar de ser pop demais! Será um b-side de Sing along (single).


Enfim, o disco todo é muito bom, merece ser ouvido. Espera-se que esse CD seja comercializado no Brasil, o que ainda não é certo. Fico aqui na torcida. E caso isso aconteça, fica aqui a sugestão de um CD altamente atual, bem produzido, divertido e maduro. Tudo isso, junto, só mesmo pelas mãos do mago Per Gessle. **

Let's crash the party!

Tack så mycket, Mr. Gessle!


* O álbum já foi lançado na Europa, como descobri hoje dando uma vasculhada em sites de compra pela internet. Agora só falta sair aqui. Não custa esperar, uma vez que, como todos sabemos, Papai Noel existe e tal....

** Lançamento previsto para o mês de março de 2009 no Brasil. Ótima notícia!


quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Videografia Particular - 3

A primeira leva de clipes da seção "Videografia Particular" acabou sendo temática, já que escolhi vídeos que tinham em comum utilizarem o recurso "de trás pra frente". Nesse caso, não poderia ficar de fora aquele que é um dos meus favoritos, Crash! Boom! Bang!, do Roxette. Essa música é de 1994, e gostei dela desde a primeira vez que escutei. Para mim, trata-se de uma canção épica, que recebeu um belo vídeo.


Roxette - Crash! Boom! Bang! (1994)


Categoria: De trás pra frente



terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Beirut

Uma das coisas boas da minissérie Capitu, exibida pela Rede Globo na semana passada, foi eu ter conhecido o Beirut. A música tema de Capitu e Bentinho, Elephant gun, era simplesmente maravilhosa. Com isso, fiquei curioso e "fui atrás" das outras músicas desse cara, que se chama Zach Condon. Fiquei sabendo, então, que sua banda tem dois álbuns, Gulag orkestar (2006) e The flying club cup (2007) e dois EP's, Lon Gislang (2007), que é de onde veio Elephant gun, e Pompeii EP (2007). E descobri um universo inusitado de canções, totalmente diferentes de tudo o que já ouvi - dizem por aí que ele tem uma inspiração na música dos Bálcãs... o que sei é que suas músicas são leves e sua voz é bem peculiar.
Mas realmente a música que mais gostei foi Elephant gun... é dessas que a gente coloca no repeat e esquece.


segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Videografia Particular - 2


Enigma - Return to innocence (1993 ?)

Esse é dos tempos do Klyptonita (pré-histórico programa de clipes da Record, da década de 90). Foi um dos primeiros que vi que utilizava esse recurso de imagens de trás para frente. A música é meio nova era... [rs], mas eu gostava. Aliás, as imagens são bonitas também. Tem horas que a gente bem que gostaria de dar uma voltadinha no tempo, né? Mas como isso não é possível, vale a pena dar uma espiada nesses vídeos antigos. Não deixa de ser um "flashback".


Categoria: De trás pra frente




sábado, 13 de dezembro de 2008

Rapidinhas (before I go to sleep)

* Acabei de assistir na TV ao filme A liberdade é azul. Que coisa incrível a Juliette Binoche naquele tempo, hein? Foram várias as cenas em que a imagem de seu rosto, com aquela luz incrível, me fazia imaginar fotografias emolduradas. Bons tempos, Juliette... Para quem não assistiu a essa maravilha, fica aqui uma dica de amigo. É um filme belíssimo :)

* Tenho acompanhado uma minissérie baseada na obra Dom Casmurro, de Machado de Assis, como o nome de Capitu. O que tenho a dizer: de positivo: trata-se de um belo trabalho, justo com a obra e muitíssimo bem produzido. A atriz que interpreta a jovem Capitu é ótima, bem como o narrador onipresente - um jovem talentoso; de negativo: a Capitu adulta é, novamente, a Maria Fernanda Cândido - acho que não preciso falar nada... outra coisa de terrível é que hoje o capítulo terminou com cenas aéreas e globais do Rio de Janeiro atual, ao som de um samba-rock-funk, ou sei-lá-o-quê... totalmente fora do lugar e brochante. Mas não me impedirá de assistir ao último dia, quem sabe foi apenas um lapso de mau-gosto...

* Assisti também à novela A favorita. Eu dou muitas risadas com as maldades da Flora. A Patrícia Pillar está ótima, fazendo o que pode para segurar a onda, nesse folhetim cheio de clichês e coisas patéticas (onde, em cada maldade que acontece, vemos logo a escondida Donatella [Cláudia Raia] gritar: "Foi a Flora, foi a Flora!!!!"). Parabéns Patrícia, só você mesmo... dá pra ver a vontade que você tem de rir de tudo aquilo. 

* Escutei o novo CD do Keane, Perfect Symmetry. É bem legal, recomendo.

* Tenho ouvido também o CD novo do Per Gessle, Party Crasher, que merecerá logo mais uma postagem exclusiva.

* Terminei a segunda versão do primeiro capítulo da minha tese! Haverá uma terceira, que deverá ser a última (assism espero!)... Mas falo disso outra hora também.

* Tenho reparado como os gatitos aqui de casa estão ficando gordos. E quer saber: estão lindos! Se a gente vai perguntar a um veterinário, ele logo vem com aquela conversa de que a obesidade felina pode ser um problema. Bem, eles não estão obesos, estão gordos, fofos, peludos e gostosos. Acho que gato magro é que é feio. Eu acho que para gatos, o belo ideal é aquele renascentista. Quanto mais gordo, melhor!

* Falando em tese: em janeiro trabalharei bastante, pois o prazo corre. Eu acho que doutorado tinha que durar uns 10 anos. Quem inventou essa história de um prazo que vai de 3 a 4 anos? O que se pode fazer com qualidade nesse tempo? Mas ok, faremos o que for possível.

* Assisti outro dia o novo filme do Wood Allen, Vicky Cristina Barcelona. Entrei na sala de cinema imaginando que seria uma coisa bem Almodóvar... e não foi! Eu nem reclamaria se fosse, pois eu adoro o Almodóvar. Mas o W. Allen soube usar as cores da Espanha de um jeito muito particular, e há, claramente, muitas citação ao gênio do cinema espanhol... mas, mesmo assim, é muito Wood Allen. Perfeito, vale super a pena.

Bem, aqui termina esse post sem-pé-nem-cabeça. Até o próximo.

:)
:(
:/

domingo, 7 de dezembro de 2008

Videografia particular - 1

Hoje temos o Youtube, e eu acho que se trata de uma das maiores invenções da humanidade (depois da maionese, claro). Hoje em dia, se a gente quer assistir ao vídeo de uma música qualquer, basta dar um "search" no Youtube e pronto. Com qualquer conexão de 500k dá pra se divertir sem passar raiva. Mas não foi sempre assim... há pouco tempo atrás, para assistir a um clipe era preciso esperar que ele passasse na TV. E na minha infância/adolescência eu costumava acompanhar programas desse tipo, sempre em busca dos meus artistas favoritos. Era bem divertido. Até hoje gosto de vídeo-clipes, mas não tenho paciência para os canais musicais, como a MTV, que, sinceramente, já deu o que tinha que dar há muito tempo. Mas isso é uma outra história...

Hoje inauguro no blog a seção "Videografia particular" (nome provisório), onde pretendo colocar vídeos que, de alguma forma, marcaram minha história. Não se trata de uma lista de músicas favoritas, mas de vídeos mesmo. Até porque nem toda música boa tem um bom vídeo. Aliás, pode acontecer de eu gostar muito de um clipe sem, necessariamente, gostar da música em si. Lembrando que não se trata de uma escolha por "qualidade", no sentido de tecnologia ou aclamação pela crítica. Os motivos são, obviamente, subjetivos, e, talvez, eu até os comente. Sei lá...

De qualquer modo, aqui está o primeiro:




R.E.M. | Imitation Of Life.  (2001)


Bela música, vídeo interessante. Trata-se de um tipo de vídeo que usa imagens de trás para a frente, mas de uma maneira bem criativa. 

Categoria: "De trás para frente".

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

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Munch, Melancolia (c.1890)


Como me sinto hoje, pela perda de um amigo querido. 

Para Odi, já com imensa saudade.


quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Yea Yea Yea!

Escrevo isso aqui enquanto escuto o batido e delicioso refrão de How do you do!, na voz inconfundível de Marie Fredriksson. Só quem foi adolescente no início dos anos 90 para entender o que estou dizendo. Quem viveu na época é não conhece Rá-díú-iú-diú? Pergunte pra sua mãe, ela vai saber do que estou falando! E que tempo bom... meus 14 anos foram tudo de bom nesse sentido.
O Roxette, com suas músicas simples, que falavam de amores, diversão e dias de sol, me introduziram no mundo da música pop e de lá nunca mais saí. Mas com um adendo: nem tudo que é pop tem, para mim, a mesma conotação. Para mim, o Roxette está entre os nomes importantes do pop, que incluo sem medo Madonna, Michael Jackson, ou seus antecedentes clássicos, como o Abba e os Beattles. Misturo as coisas porque assim elas me parecem. Ponto.
O Roxette, ao longo de mais de 20 anos de estrada, mostrou ao mundo um tipo de pop maduro, que agrada pessoaos dos 3 aos 103 anos, e sintetiza boa parte de tudo o que constitui a história do rock. Per Gessle, dono de uma voz muito criticada pelos falsetes nem sempre bem sucedidos, é, por outro lado, dono de uma mente brilhante que sabe transformar as coisas que ele gosta de ouvir em um som original. Uma apropriação criativa.
A maioria dos detratores do Roxette vinculam a dupla imediatamente aos hits radiofônicos - especialmente baladas como Listen to your heart, It must have been love e Spending my time - o que é justificável, mas revela um limite de compreensão. Há muito mais naquele território que pode ser explorado, e descrobir-se-á batidas pesadas como em Harleys & Indians e Lies do disco Crash! Boom! Bang! (1994), as dançantes Stars e Crush on you, do polêmico Have a nice day (1999), e as acústicas e tristes Never is a long time e So far away, do Tourism (1992). E por aí vai.
Acho tolo quem, pretendendo-se intelectual, culto e antenado, chega às raias do senso comum ao entender o Roxette como algo "brega" - o que quer que isso signifique.
Enfim, o Roxette, para mim, é o que mais sintetiza um pop adulto, de qualidade, calcado nas melhores tradições do rock, folk, new-wave e disco music. E, sim, ainda ouço nos meus (raros) momentos de tempo livre. E canto, sem medo nem vergonha nessa cara trintona: na na na na na na .... she's got the look!