sexta-feira, 4 de julho de 2014

O orkut morreu, e outros desatinos aleatórios.

Estamos em julho, está tendo copa, o Orkut vai sair do ar em setembro, comecei um novo pós-doutorado, mas ainda preciso de uma nova bolsa de estudos. Eu já falei que o Orkut vai sair do ar? Uma perda para a memória do mundo virtual. Afinal, a primeira rede social a gente nunca esquece. E o meu blog? Quantas vezes penso que deveria desativá-lo, quase nunca venho aqui, a maior parte dos meus amigos deixaram seus blogs há tempos. Mas a pergunta inversa também serve: por que desativar? Não pago nada por ele, e onde mais eu escreveria desatinos como esse, de forma pública? Deixa assim, como está. Só por hoje.

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Medo da chuva.

Estou escrevendo esse post de um celular. É a primeira vez que faço isso. Interessante.
Esse ano também tem sido interessante. Mudei de cidade. Estou terminando o pós doc. Vou publicar um livro. Prestei um concurso. Não passei.  Isso é bem chato, mas a vida segue e outras oportunidades surgirão. O mais legal é que está chovendo. Adoro chuva. Mas tenho medo de tempestade.

terça-feira, 22 de abril de 2014

Leaving São Paulo

Mudei-me pela primeira vez para São Paulo em 2002. Foi incrível. Foi assustador. Foi intenso. E entre idas e vindas, acabei ficando naquela cidade até 2014. Doze anos (com alguns intervalos pequenos no meio, ok). Mas foram doze anos de metrópole. E amei aquele mundo, fiz muitas coisas, fiz muitos amigos. 
Mas agora as coisas mudaram, e a vida nova é em Campinas. Nunca havia pensando em me mudar para essa cidade, mas a vida acabou direcionando as coisas para cá. E aqui estou. E estou gostando. Acho que minha dose de São Paulo foi suficiente. Estou aqui faz um mês, e, por enquanto, a mudança de sentimentos é grande. Percebo-me menos ansioso e mais disposto para tudo. Meu trabalho rendeu, consigo planejar melhor as coisas. Acho que viver em São Paulo tem um preço, e nem sempre percebemos a exata dimensão desse preço. Vivemos sob constantes estímulos e, consequentemente, constante stress e ansiedade. O que não quer dizer que eu tenha deixado de amar aquela cidade. Ainda amo e quero continuar frequentando, sempre. 
Agora estou em lua de mel com Campinas e está muito bom. 
Esse blog nasceu em São Paulo, em minha segunda mudança para lá, em 2007, para o doutorado. Assim, não sei se vou continuar a usar esse espaço. Talvez crie outro blog, sei lá. Talvez não. 
Vamos ver.
Por hora, fica aqui minha despedida da grande metrópole, e minha homenagem àquela cidade, em que fui tão feliz, tão triste, tão calmo, tão agitado. Tudo junto, misturado.
Obrigado, São Paulo.



terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Turbilhão

A vida tem momentos tão curiosos. Estou vivendo um deles, no qual tenho que fazer várias coisas ao mesmo tempo, com prazos relativamente curtos, situação que poderia me enlouquecer. Mas estou bem e animado. Uma das coisas bacanas é que finalmente vou publicar meu livro, resultado da tese de doutorado. Isso é só uma das coisas que tenho pra fazer. Mas, na teoria e num universo ideal, seria bom que as coisas acontecem uma de cada vez, mas parece que isso é impossível. Fora isso, as eternas incertezas sobre o futuro próximo, novos projetos, expectativas… enfim, mil coisas para dar jeito. Então vou repetir uma frase que eu gosto, por ser meio catártica: bola para o mato, que o jogo é de campeonato!

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Coincidências

Ontem comecei a ler O homem e o mundo natural, de Keith Thomas. Um dos pontos do livro é a relação entre humanos e animais ao longo da história, tocando em pontos com o direito de nos valermos de animais como alimento. Ontem, curiosamente, assisti um episódio de South Park em que o assunto era a vitela, e os garotos sequestravam bezerros para que não se tornassem comida. Depois disso, assisti àquele filme nacional chamado O homem do ano, no qual uma das cenas mais emblemáticas era o "assassinato" do porquinho de estimação do protagonista, que foi transformado em seu banquete de aniversário. Pode ser só coincidência, mas que coisa mais estranha... Não sou vegetariano, ontem e hoje comi carne. Mas faz tempo que penso no assunto. Eu hein. 

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Sobre o trabalho

Nada como uma boa porção de trabalho para fazer a gente se animar, né? Claro, tem que ser um trabalho que satisfaça, e não um simples emprego. Nem vou aqui entrar no mérito da discussão sobre a diferença entre o "trabalho", aquele que realiza o homem enquanto um ser social (lembrando aqui o bom e velho Marx), e o "labor", aquela atividade realizada única e exclusivamente para a sobrevivência (indico aqui, para os interessados, o excelente trabalho de Hannah Arendt sobre isso, chamado A condição humana). De todo modo, o trabalho que eu faço (pesquisa, escrita, ensino) é o que gosto. Nem sempre me remunera como eu acho que deveria, nem sempre ele surge quando eu acho que deveria, nem sempre eu o realizo com tanta alegria, pois todos somos seres humanos, e isso implica alterações de humor e coisas assim, que interferem diretamente no sentido que damos para as coisas. O que quero dizer é 2014 aparece já com algumas coisas interessantes, e me vejo com um bocado de tarefas para realizar até meados de fevereiro, e muitas outras para encerrar até o começo de junho. Fabuloso. No entanto, por vezes eu gostaria que o dia tivesse algumas horas a mais. Mas sei que essas horas extras não seriam suficientes. Um grande problema é o trabalho intelectual muitas vezes, pode se dizer até que sempre, exige uma boa dose de criatividade e imaginação (já que esse post nasceu meio metido e citando autores, fica aqui a dica do A imaginação sociológica, de Wright Mills), mas não tem como se fabricar criatividade. É por isso que eu tento me cobrar menos quando sei que o nível de criatividade está em baixa. Agora sinto que estou numa fase de maior fertilidade nesse sentido, tanto que cá estou postando no blog, com tanto trabalho "serio" que tenho para realizar. Lembro muito bem que a fase mais produtiva deste blog aconteceu num momento em que eu trabalhava freneticamente na tese de doutorado. Sendo aquela uma das fases criativas, escrever no blog ajudou a organizar as ideias e a praticar a escrita, que precisa ser cultivada com uma planta, ou murcha. 
Assim sendo, deixa eu salvar isso aqui e cair de cabeça nas várias leituras que tenho que terminar até sexta-feira. 

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

2014

Esse ano promete ser um ano corrido. E isso não me deixa triste. Nada pior do que não ter o que fazer. Claro que eu gostaria de poder fazer as coisas com mais tranquilidade, mas esse tipo de situação não existe. De todo modo, esse ano parece que vai ser interessante. Vamos acompanhar... Enfim, esse post nasceu com o simples objetivo de inaugurar 2014 por aqui. Tá feito.