segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Sobre o trabalho

Nada como uma boa porção de trabalho para fazer a gente se animar, né? Claro, tem que ser um trabalho que satisfaça, e não um simples emprego. Nem vou aqui entrar no mérito da discussão sobre a diferença entre o "trabalho", aquele que realiza o homem enquanto um ser social (lembrando aqui o bom e velho Marx), e o "labor", aquela atividade realizada única e exclusivamente para a sobrevivência (indico aqui, para os interessados, o excelente trabalho de Hannah Arendt sobre isso, chamado A condição humana). De todo modo, o trabalho que eu faço (pesquisa, escrita, ensino) é o que gosto. Nem sempre me remunera como eu acho que deveria, nem sempre ele surge quando eu acho que deveria, nem sempre eu o realizo com tanta alegria, pois todos somos seres humanos, e isso implica alterações de humor e coisas assim, que interferem diretamente no sentido que damos para as coisas. O que quero dizer é 2014 aparece já com algumas coisas interessantes, e me vejo com um bocado de tarefas para realizar até meados de fevereiro, e muitas outras para encerrar até o começo de junho. Fabuloso. No entanto, por vezes eu gostaria que o dia tivesse algumas horas a mais. Mas sei que essas horas extras não seriam suficientes. Um grande problema é o trabalho intelectual muitas vezes, pode se dizer até que sempre, exige uma boa dose de criatividade e imaginação (já que esse post nasceu meio metido e citando autores, fica aqui a dica do A imaginação sociológica, de Wright Mills), mas não tem como se fabricar criatividade. É por isso que eu tento me cobrar menos quando sei que o nível de criatividade está em baixa. Agora sinto que estou numa fase de maior fertilidade nesse sentido, tanto que cá estou postando no blog, com tanto trabalho "serio" que tenho para realizar. Lembro muito bem que a fase mais produtiva deste blog aconteceu num momento em que eu trabalhava freneticamente na tese de doutorado. Sendo aquela uma das fases criativas, escrever no blog ajudou a organizar as ideias e a praticar a escrita, que precisa ser cultivada com uma planta, ou murcha. 
Assim sendo, deixa eu salvar isso aqui e cair de cabeça nas várias leituras que tenho que terminar até sexta-feira. 

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

2014

Esse ano promete ser um ano corrido. E isso não me deixa triste. Nada pior do que não ter o que fazer. Claro que eu gostaria de poder fazer as coisas com mais tranquilidade, mas esse tipo de situação não existe. De todo modo, esse ano parece que vai ser interessante. Vamos acompanhar... Enfim, esse post nasceu com o simples objetivo de inaugurar 2014 por aqui. Tá feito.