quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

2015, segundo post

Bem, é dezembro. Lá se vai esse ano que foi tão curioso para mim. Na verdade, foi um ano bom. Não foi fácil, nem puro regozijo, mas, sem dúvidas, infinitamente melhor que o anterior. Aconteceu tanta coisa boa, como eu ter entrado na Unesp como professor substituto, lançar meu livro (fruto da tese de doutorado, que tanto apareceu aqui, entre 2008 e 2011), viajar para o Rio Grande do Sul pela primeira vez, para a Europa pela segunda - e dessa vez conhecer lugares novos como Lisboa, Nottingham, Swansea... Também conheci gente bacana, que fez diferença na minha vida... E tantas outras coisas. Não posso dizer que foram tudo flores, mas não acho necessário, como dizem, "chorar as pitangas" por aqui. O saldo foi muito positivo. Ah! quase me esqueço: tirei carteira de habilitação! Essa foi uma das mega vitórias. Ainda sou um mau motorista, tenho que admitir, mas aos poucos vou pegando o jeito. Sou bem teimoso. Mas ainda há um bom pedaço de ano pela frente, e com muito trabalho. Dou aulas até pertinho do natal, depois haverá um lançamento do meu livro na cidade onde a maior parte dos meus familiares moram, e onde dou aulas. E janeiro já começa com trabalho, mais aulas, e uma palestra sobre meu livro! Depois... depois eu não sei. Que venha 2016. Geralmente os anos ímpares são mais simpáticos comigo, mas estou com bons sentimentos sobre o ano que vem. 

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Sobre gatos, chuva e pernilongos

Eu achava que o blog tinha acabado. Mas na verdade, não tê-lo alimentado nos últimos tempos não significa que ele estivesse morto. As coisas na vida vão e vêm, difícil a gente fugir das repetições. A verdade é que sinto falta de escrever aqui. Lembro que fui muito presente no blog durante 2008 e 2009, bem na época em que eu estava escrevendo a tese. E acho que até ajudou na escrita dela. A escrita acadêmica é diferente, mas ela certamente pode se beneficiar de um "treinamento" informal como um blog. E se o ele for público, melhor ainda - ter a expectativa de ser lido pode ser um bom estímulo. É diferente de um diário, que ninguém além do seu autor lerá. Será mesmo? Lembro de ter um diário quando jovenzinho, e lembro de escrever apenas coisas que pudessem ler lidas por qualquer pessoa. No fundo, era uma vida criada, transformada em texto, imaginada (a partir de elementos do real). Aliás, não é a vida, sempre, em grande medida, imaginada? O que seria de nossa existência sem a imaginação e a memória? Sem elas, nada teria sentido. Tem um sociólogo da arte, Francastel, que fala isso sobre nossa percepção artística: sem os dois elementos que citei, não há a experiência estética. 
Hoje está um dia quente, e agora há pouco caiu uma chuva rápida. Estou ouvindo o novo CD do Mika, até agora estou gostando. Levei meu gato ao veterinário hoje. Tirei minha carteira de habilitação. Um pernilongo me picou há uns dois minutos, e está coçando. 
A vida tem tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo. Acho que vale a pena escrever sobre minhas percepções sobre algumas delas.