terça-feira, 19 de abril de 2016

Roxette: o fim de uma longa viagem

Não é que o Roxette tenha, oficialmente, acabado. Mas Marie confirmou que ela não poderá mais sair em turnês, por ordens médicas, o que fez com que eles também cancelassem shows com ingressos esgotados, como os da Europa, agendados para o segundo semestre. É o fim de uma era.
Sou fã do Roxette desde 1992, no final da primeira grande turnê mundial deles, a Join The Joyride. Quase fui a um show da turnê mundial de 1994-95, a Crash! Boom! Bang!, mas não deu certo. Acabou que consegui fazer isso em 2011, na turnê de retorno do Roxette, com seu álbum Charm School, de 2011. Foi uma experiência única. Mas já era um Roxette diferente, com a Marie cheia de vida, voz e vontade, mas nitidamente frágil por conta das sequelas do tumor que quase a matou, em 2002. Na turnê que recomeçou no ano passado, em comemoração aos 30 anos da dupla, ela já cantava apenas sentada. Eu sempre achei que ela não deveria ter se proposto a tal desgaste, mas não posso reclamar, pois vê-los ao vivo foi mesmo um dia único na minha vida. Agora sei que nunca mais farei isso. Dá uma certa tristeza. Mas, ok, sempre me diverti muito ouvindo Roxette, e vou continuar a fazê-lo, como agora, enquanto escuto o álbum Joyride, de 1991, um clássico do pop-rock. Mas o Roxette ainda está por aí. Acabaram de lançar um novo single, It Just Happens, e o novo álbum, Good Karma, chega em junho de 2016. A música é boa, e estou certo que o disco também será. 
Vou ficando por aqui, deixando minha favorita. Afinal, a vida é assim... Crash! Boom! Bang!