Há dois caminhos que levam a Avencas:
Um é a estrada Marília-Assis
e o outro é a poesia.
Se escolher o caminho do asfalto,
verás com os olhos de sempre:
mato, terra, pedras, casas,
olaria, a serra, e aos poucos,
logo depois da curva, mais terra,
mato, algumas casas, rostos estranhos curiosos,
homens vermelhos, chapéus, máquinas etc.
É o caminho comum, habitual, sem beleza;
mas existe um outro:
feito de vento, de céu, de pássaros, de bois;
seu perfume é peculiar e sua música se mistura
em tons de púrpura e azul ao fim da tarde.
Seu movimento é lento,
assim como as árvores que refrescam a estrada.
Por ele pode-se seguir pela terra,
pelo ar, pelos morros, pelo rio, pelo tempo.
Todos estes caminhos levam a Avencas.
Um é a estrada Marília-Assis
e o outro é a poesia.
Se escolher o caminho do asfalto,
verás com os olhos de sempre:
mato, terra, pedras, casas,
olaria, a serra, e aos poucos,
logo depois da curva, mais terra,
mato, algumas casas, rostos estranhos curiosos,
homens vermelhos, chapéus, máquinas etc.
É o caminho comum, habitual, sem beleza;
mas existe um outro:
feito de vento, de céu, de pássaros, de bois;
seu perfume é peculiar e sua música se mistura
em tons de púrpura e azul ao fim da tarde.
Seu movimento é lento,
assim como as árvores que refrescam a estrada.
Por ele pode-se seguir pela terra,
pelo ar, pelos morros, pelo rio, pelo tempo.
Todos estes caminhos levam a Avencas.
(pediram-me este texto em um momento de fraqueza; digo isso porque aceitei a idéia maluca de deixá-lo publicar no blog. Perdoem-me os verdadeiros escritores, os líricos, os prosadores etc, mas foi em um momento de extrema alegria, quando voltei a visitar o distrito de Avencas, no município de Marília – que se preferirem pode ser a “Marília de Dirceu", de Tomás Antonio Gonzaga -, que resolvi escrever estas linhas, que não são poesia, mas emoção transformada em palavra para homenagear este lugar que ainda me encanta).
(fotos: A.R.T. - http://aquarelasnachuva.blogspot.com/)
* * *
Agradeço a preciosa contribuição de Alexandro Paixão, o sociólogo mais poeta que existe, apesar da modéstia.