sábado, 28 de fevereiro de 2009

Pequenos prazeres de uma vida neurótica

Nada mais prazeroso que o barulhinho da impressora ao fim de um trabalho. A cada página impressa, a sensação da tarefa cumprida. Horas de café, pouco sono, muita leitura, ali, materializados naqueles pequenos caracteres impressos. O som da impressora parece música. É uma coisa maluca, isso. Onde é que já se viu achar prazeroso imprimir o que quer que seja? Pois é, a vida acadêmica tem dessas neuroses. E olha que eu estou falando do término de "uma parte" de um trabalho que toma quatro anos da vida de uma pessoa... dois já se foram...
Enfim, para que esse blog não vire samba de uma nota só, vou parando por aqui.
E um viva às impressoras. Elas merecem.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Have a Nice Day - 10 anos

Have a Nice Day, o 9º disco do Roxette, completou 10 anos. É um dos mais polêmicos entre os fãs da dupla, em razão dos flertes com a música tecno (especialmente na música "Stars"). Bobagem. É o mesmo som de sempre, só que atualizado.

Track listing:

  1. "Crush On You" (Per Gessle)
  2. "Wish I Could Fly" (Gessle) 1st single
  3. "You Can't Put Your Arms Around What's Already Gone" (Gessle)
  4. "Waiting For The Rain" (Marie Fredriksson)
  5. "Anyone" (Gessle) 2nd single
  6. "It Will Take A Long Long Time" (Gessle)
  7. "7Twenty7" (Gessle)
  8. "I Was So Lucky" (Gessle)
  9. "Stars" (Gessle) 3rd single
  10. "Salvation" (Gessle) 4th single
  11. "Pay The Price" (Gessle)
  12. "Cooper" (Gessle)
  13. "Staring At The Ground" (Gessle)
  14. "Beautiful Things" (Fredriksson/Gessle)
Escrevi sobre esse álbum aqui no blog. Dê uma olhada:


domingo, 22 de fevereiro de 2009

"Milk" (filme)


O que mais assusta não é ver como as coisas eram, mas sim como elas ainda são.
Belíssimo.

Torcendo por Sean Penn no Oscar.

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Você tem Orkut?

Hoje criei uma conta no Twitter. Faz tempo que eu via isso, mas nem sabia do que se tratava. Daí a Aline e a Cris apareceram com essa história - e eu acabei entrando no embalo. Na verdade é uma coisa curiosa, parece um blog, mas os textos são curtinhos. É mais ou menos um lugar para escrever qualquer coisa que quiser, como uma lousa em um corredor público com giz e tudo, ou aqueles restaurantes que colocam toalhas de papel manteiga e giz de cera para as "crianças" desenharem - ninguém resiste! Sei que lá estou, só não sei se fico.
Fiz também uma conta no MySpace - esse eu detestei, mil vezes nosso Orkut. E assim vou consumindo essas coisas super-úteis. Mas o que é mais engraçado é mudança disso na chamada vida pública, esfera pública, o que for... percebo que envio/recebo cada vez menos e-mails. Essas redes de relacionamento parecem que vão, mesmo, acabar com essa "antiga" ferramenta de comunicação. Li isso uns meses atrás e achei improvável - mas acho que é bem possível. Afinal, mensagens se mandam das maneiras mais variadas, sendo o e-mail apenas uma delas. Mensageiros instantênos, SMS's, Scraps e tudo mais parecem suprir essa função. No caso das redes, Orkut e Twitter, por exemplo, as mensagens são compartilhadas com todos os contatos, o que deixa tudo mais doido ainda. Enviar arquivos como anexo de e-mail tampouco mostram-se a última moda, pois com os mega-discos-virtuais disponíveis, é pra lá que mandamos os arquivos, e compartilhamos os respectivos links. É, a coisa anda.
Bem, tudo isso pra dizer que fica sempre a dúvida de até onde estamos usando todas essas ferramentas ou sendo usados por elas. O medo de estar totalmente alienado assombra a cada cadastro num desses mundos virtuais. Mas não tem jeito. Trata-se de um caminho sem volta.
E é isso mesmo... não fosse essa pseudo-democratização dos espaços virtuais, como eu teria um espaço bacana como esse aqui do blog, para falar à vontade tanta asneira?

Arquivo> Salvar...

LOL

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

No embalo...

Também criei uma conta no super-útil Twitter:

https://twitter.com/aquarelas

Caso alguém saiba me explicar pra que serve, ficarei ainda mais feliz!

Abraços aquarelados.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

O ranzinza

Hoje foi dia de matrícula para os calouros lá na faculdade. Deveria dizer dia de festa, pois realmente é preciso comemorar ter passado por um árduo processo seletivo. Mas deveria ser, também, dia de reflexão, de perceber a responsabilidade de estar usufruindo de um bem que é de todos, já que se trata de uma universidade pública. E isso significa, em poucas palavras, que o mínimo que se espera é que os novos alunos valorizem esse espaço, e realmente estudem. Mas não sei, algumas coisas me desapontam. Por exemplo, existe um espaço onde os alunos aproveitam o tempo "livre" (?) para jogar sinuca, e coisas assim. Legal. Mas vi que um dos novatos já estava lá, todo empolgado de taco na mão (obviamente sei que era novato por se parecer com uma paleta de tinta usada), fazendo sua estréia na faculdade em grande estilo. Conhecer a biblioteca? Pra quê? Afinal, talvez ele passe mais tempo nesse espaço de convivência do que lá, ao que tudo indica.
Talvez eu esteja ficando velho e ranzinza, mas algumas coisas me irritam profundamente. Por exemplo, já planejei inúmeras vezes escrever aqui sobre PESSOAS QUE CONVERSAM DENTRO DA BIBLIOTECA. Se há um espaço onde o que se pode fazer é ler, esse local á lá. Não é lugar de bater papo, nem acho que seja local para discutir textos. É lugar de pesquisa e LEITURA. Exige concentração, imersão. E nada pior do aqueles cochichos, que parecem soar mais alto que um grito. Irritam muito mais, tiram toda minha concentração. A universidade é grande, tem espaço para discutir textos em voz alta, pode-se até gritar... Por que as pessoas insistem em fazer isso dentro da biblioteca? Claro que tem lugares piores que outros (nessa vida a gente passa por várias bibliotecas). Em algumas, que não citarei, os próprios funcionários não fazem a menor questão de falar baixo - como exigir isso dos alunos?
Conversei uma vez com um colega, que é biblioteconomista, e, segundo ele, faz parte da filosofia deles apresentar a biblioteca como um ambiente de sociabilização. Como assim "sociabilização"? Isso é a função dos cafés, cantinas, botecos, jardins, praças, do raio-que-o-parta. Menos da biblioteca. Lá é um local onde o que quero é ficar na companhia dos livros, é com eles minha sociabilização. Ponto.
Mas não sei, acho que essa é uma imagem ideal que tenho, de como deveriam ser as coisas. Não sei se estou tão errado. Só sei que cada vez mais tenho optado por trazer os livros pra casa e trabalhar por aqui mesmo. Mas que acho que um pouco mais de bom senso faria do mundo um lugar muito mais interessante.

Ave noturna

Passa das duas da manhã e estou com um baita sono. Então tratei de me arrumar pra dormir, escovar dentes, arrumar a cama e tal. Quando então me lembrei que há pouco tempo atrás, nesses momentos, eu ouvia um pássaro cantando bem alto em uma árvore da rua. Nunca soube bem em qual árvore era. Talvez fosse em um dos quintais que ficam do outro lado da rua - há muitas árvores por lá. Mas só me lembrei desse pássaro porque me dei conta que faz tempo que não o ouço. Sabe-se lá quanto tempo faz que ele se calou. O que será que houve com ele? Será que era uma ave solitária? Ou uma família que resolveu se mudar? Pode ter morrido... O fato é que ele não canta mais, e eu nem percebi.


segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Party Crasher no Brasil



Well, contrariando todas as probabilidades, o novo CD de Per Gessle, Party Crasher, será lançado no Brasil em abril de 2009.

Fiquei bem contente, gosto muito desse disco.


Para saber mais sobre esse trabalho, clique aqui.


Site do artista: www.gessle.com


domingo, 8 de fevereiro de 2009

Tec tec tec

Domingo chuvoso, de novo. Tec tec tec, barulho de teclado de um lado, tec tec tec, barulho de teclado de outro. E assim vão nascendo umas teses. Dois gatinhos dormindo, e o café já esfriou. Hora de fazer outro. Silêncio, exceto pelo barulho dos teclados, dos carros que passam na rua, suas eventuais buzinas e sirenes variadas. Tec tec tec... tec tec tec... Hora da pausa para mais um café. E depois, tec tec tec... e incontáveis “ctrl-b”.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

"A vida dos outros"


Ou a transformação pela arte.
Adoro me surpreender com filmes que vejo inúmeras de vezes na locadora e penso: outro dia eu levo esse. É ótimo alugar e perceber que foi uma escolha acertada.

(Obrigado pela dica, Jú)