É simples: vivemos em sociedade e para que isso não seja um caos total, existem umas regrinhas que precisam ser respeitadas.
Nos parques de São Paulo, por exemplo, há pistas para ciclistas e pistas de caminhada - mas me canso de ter que desviar de bicicletas enquanto caminho. Será que é tão difícil cumprir um acordo simples como esse? E não é por falta de avisos, que estão todos espalhados pelo parque, mas por falta de bom senso das pessoas, mesmo. As pistas de ciclismo do Parque Villa Lobos, por exemplo, são ótimas, não há motivo para querer se embrenhar nos espaços reservados aos pedestres. O que seria para mim um momento de prazer, torna-se um momento de exercitar minha tolerência. Ainda sobre os parques, tem a coisa dos cachorros. Adoro animais, tenho dois gatos, mas não consigo conceber uma pessoa que leva seu "bichinho" de dois metros e dentes afiados passear sem focinheira. Eu chego a gelar quando passo por um daqueles cães ferozes que nem sei o nome da raça, sem nenhuma proteção - às vezes, a pessoa que está com o bicho parece não ser capaz de segurar um poodle se precisar, imagina um animal daquele porte!
A mesma coisa percebo no metrô. Se há uma regra básica que consiste em esperar as pessoas sairem do trem antes de entrar, e ela está escrita logo na porta, por que isso nunca acontece? A mesma coisa serve para as escadas rolantes, em que a esquerda tem que estar sempre livre, mas quase nunca está.
Veja bem, não quero parecer um fascista, eu prezo pela liberdade. Mas situações como essas me privam de exercer a minha própria liberdade. Quero poder caminhar no parque sem ter que desviar de bicicletas ou de cachorros ferozes sem focinheira; quero sair do trem sem ser, necessariamente, empurrado por quem entra; quero pode circular pelo lado esquerdo da escada rolante, caso eu tenha muita pressa naquela hora. Tudo parece simples e banal, mas o que acontece é que algumas pessoas passam como um trator sobre a liberdade individual alheia, em prol dos seus próprios interesses. Até entendo que os riscos de se desejar essa ordem pode beirar o fascismo, mas respeitar o outro não me parece ser uma privação da liberdade individual, mas uma condição da vida em sociedade.
Nos parques de São Paulo, por exemplo, há pistas para ciclistas e pistas de caminhada - mas me canso de ter que desviar de bicicletas enquanto caminho. Será que é tão difícil cumprir um acordo simples como esse? E não é por falta de avisos, que estão todos espalhados pelo parque, mas por falta de bom senso das pessoas, mesmo. As pistas de ciclismo do Parque Villa Lobos, por exemplo, são ótimas, não há motivo para querer se embrenhar nos espaços reservados aos pedestres. O que seria para mim um momento de prazer, torna-se um momento de exercitar minha tolerência. Ainda sobre os parques, tem a coisa dos cachorros. Adoro animais, tenho dois gatos, mas não consigo conceber uma pessoa que leva seu "bichinho" de dois metros e dentes afiados passear sem focinheira. Eu chego a gelar quando passo por um daqueles cães ferozes que nem sei o nome da raça, sem nenhuma proteção - às vezes, a pessoa que está com o bicho parece não ser capaz de segurar um poodle se precisar, imagina um animal daquele porte!
A mesma coisa percebo no metrô. Se há uma regra básica que consiste em esperar as pessoas sairem do trem antes de entrar, e ela está escrita logo na porta, por que isso nunca acontece? A mesma coisa serve para as escadas rolantes, em que a esquerda tem que estar sempre livre, mas quase nunca está.
Veja bem, não quero parecer um fascista, eu prezo pela liberdade. Mas situações como essas me privam de exercer a minha própria liberdade. Quero poder caminhar no parque sem ter que desviar de bicicletas ou de cachorros ferozes sem focinheira; quero sair do trem sem ser, necessariamente, empurrado por quem entra; quero pode circular pelo lado esquerdo da escada rolante, caso eu tenha muita pressa naquela hora. Tudo parece simples e banal, mas o que acontece é que algumas pessoas passam como um trator sobre a liberdade individual alheia, em prol dos seus próprios interesses. Até entendo que os riscos de se desejar essa ordem pode beirar o fascismo, mas respeitar o outro não me parece ser uma privação da liberdade individual, mas uma condição da vida em sociedade.