Pois é, eu tentei fingir que não era comigo. Mesmo percebendo algo no blog da Aline, continuei achando que era possível pra deixar pra lá. Até ontem, quando recebi um e-mail do departamento de pós-graduação da minha faculdade, com um anexo assustador: Guia da Reforma Ortográfica. Agora não tem mais jeito, a partir de 2009, é aprender tudo de novo. Que remédio? Ainda mais pessoas cuja profissão está diretamente ligada com a escrita, que é o meu caso. Não tem por onde escapar.
Agora veja bem, tenho 30 anos, aprendi a escrever com 4, graças aos esforços de minha querida irmã Sônia. São 26 anos aprendendo a escrever... e, agora, tenho que reaprender um monte de coisas. Parece pouco, mas escrever é algo meio automático, é duro agora ter que pensar antes de escrever algumas palavras que eram velhas conhecidas. Como fazer agora sem as tremas, alguns hífens e vários acentos? (Será que "vários" ainda tem acento? hehehe). Agora vai ser isso, até ficar tudo automático de novo.
Isso sem contar as queridas ferramentas de apoio, como o corretor ortográfico do editor de texto e meu dicionário digital. A partir de janeiro, estarão ambos mancos. Estarei só nessa jornada rumo ao desconhecido (nossa, que exagero, até parece que vou ter que começar a escrever em grego!). É que estou no meio de uma tese, daí vocês podem enteder meu drama. Já é difícil ter que pensar no que e em como escrever, imagine agora ter que me preocupar também com os acentos diferenciais!
Então o negócio é o seguinte: o blog vai ser meu espaço de treinamento intensivo. Vou começar aqui as tentativas de me adequar a essa reforma, ver se vai rolar mesmo. Aliás, tem que que rolar.
Bem, pelo menos nesse primeiro texto, aqui, não tive maiores problemas, o que pode significar que ainda não usei nada de novo. Bem, de qualquer maneira, é preciso começar de algum lugar. Que seja por aqui.
Saudações ortográficas!
(Clique aqui para ver as alterações realizadas através desse acordo)
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A imagem do início do post é o detalhe de uma gravura de Debret chamada Senhora brasileira em seu lar (1816-1839). Nessa imagem, uma jovem treina a leitura das primeiras letras do alfabeto.
Agora veja bem, tenho 30 anos, aprendi a escrever com 4, graças aos esforços de minha querida irmã Sônia. São 26 anos aprendendo a escrever... e, agora, tenho que reaprender um monte de coisas. Parece pouco, mas escrever é algo meio automático, é duro agora ter que pensar antes de escrever algumas palavras que eram velhas conhecidas. Como fazer agora sem as tremas, alguns hífens e vários acentos? (Será que "vários" ainda tem acento? hehehe). Agora vai ser isso, até ficar tudo automático de novo.
Isso sem contar as queridas ferramentas de apoio, como o corretor ortográfico do editor de texto e meu dicionário digital. A partir de janeiro, estarão ambos mancos. Estarei só nessa jornada rumo ao desconhecido (nossa, que exagero, até parece que vou ter que começar a escrever em grego!). É que estou no meio de uma tese, daí vocês podem enteder meu drama. Já é difícil ter que pensar no que e em como escrever, imagine agora ter que me preocupar também com os acentos diferenciais!
Então o negócio é o seguinte: o blog vai ser meu espaço de treinamento intensivo. Vou começar aqui as tentativas de me adequar a essa reforma, ver se vai rolar mesmo. Aliás, tem que que rolar.
Bem, pelo menos nesse primeiro texto, aqui, não tive maiores problemas, o que pode significar que ainda não usei nada de novo. Bem, de qualquer maneira, é preciso começar de algum lugar. Que seja por aqui.
Saudações ortográficas!
(Clique aqui para ver as alterações realizadas através desse acordo)
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A imagem do início do post é o detalhe de uma gravura de Debret chamada Senhora brasileira em seu lar (1816-1839). Nessa imagem, uma jovem treina a leitura das primeiras letras do alfabeto.