Ontem relizei o concurso para me tornar Livre-Docente pela Unicamp. Foi um dia muito cansativo, longo, mas também um momento muito especial. A banca avaliou o conjunto da minha obra, a tese que apresentei, bem como a aula ministrada, de forma respeitosa, mas com o rigor esperado nesse tipo de processo. É um momento bem especial na vida acadêmica, pois, até o doutorado, temos um orientador que nos acompanha. A Livre Docência, como o nome já indica, é quando contamos apenas conosco. Evidentemente que a vida é feita de encontros, pessoais e profissionais, e todos eles contribuem para ser quem somos, fazer o que fazemos. Mas, na prática, estamos sós (academicamente), diante de uma banca desse tipo, pela primeira vez. E gostei muito de ter passado por isso, uma experiência incrível. Tive a confirmação de que a trajetória profissional que escolhi faz sentido e, de certa forma, singulariza um espaço de atuação. No mais, foram 5 horas entre a aula pública e o resultado final. E deu tudo muito certo. Fui aprovado com a nota máxima, sou Livre-Docente - em termos funcionais, Professor Associado. Uma alegria... que venham os próximos anos e os próximos desafios. Mas, tese, felizmente, foi a última que fiz na vida... Acho que já está bom.
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