(Editado em 19/12/2008* e 10/03/2009**)
Per Gessle simplesmente sabe o que faz. E faz direito. Chegou seu novo álbum em inglês, Party Crasher, depois de 11 anos da sua primeira investida mundial nesse sentido, com o álbum The world according to Gessle. Na verdade, como eu já falei por aqui, esse cara não pára: além do Roxette, que atualmente encontra-se em stand-by, ele tem uma carreira solo em sueco, é lider de uma banda chamada Gyllene Tider (que existe desde 1978), fez a trilha sonora para um livro (!) sueco em 1995 (De Ensamma Pojkarna), com o título (homônimo, só que em inglês) de The Lonely Boys, e em 2005 gravou um disco em inglês com o pseudônimo Son of a plumber, lançado só por aquelas bandas. Via de regra, tudo o que ele grava torna-se sucesso imediato na Suécia.
Desde 2003, época de lançamento do seu álbum Mazarin, Per vem trabalhando junto com uma jovem cantora sueca, chamada Helena Josefsson, e juntos têm feito coisas muito bacanas. A última delas é o recentíssimo álbum Party Crasher, que saiu do forno no final de novembro, apenas em versão digital (a versão física do álbum deve sair entre o final de dezembro desse ano e o início de janeiro de 2009)*. Trata-se de um trabalho primoroso que merece minhas considerações faixa-a-faixa. Então lá vai (clicando no nome das faixas você será redirecionado para o Youtube onde poderá ouvir a música):
1. Silly really: o primeiro single do álbum já dá sinais daquilo que irá permear todo o trabalho, que é uma atmosfera bem anos 70-80, conforme o prometido por Per. Essa faixa é ótima, "moderninha", vibrante e contagiante. Aumente o som, afaste as cadeiras e caia na dança. O vídeo é bem engraçado, vale a pena dar uma conferida.
2. The party pleaser: uma canção animada, com batidas contagiantes. Essa poderia ser uma faixa uptempo de um álbum do Roxette.
3. Stuck here with me: essa tem cheiro de novidade. Uma canção com ares de soul music, onde Per canta em falsete e Helena usa e abusa dos gritinhos. Ousadia bem sucedida.
4. Sing along: é a principal balada do disco, novamente em um dueto. Será o próximo single do álbum, a ser lançado em janeiro de 2009. Essa é aquela que, se tocar no rádio, será sucesso imediato. Também tem uma levada meio soul. Per e Helena gravaram um clipe ao vivo, em versão acústica, e ficou bem bonito.
5. Gut feeling: enfim baterias e guitarras - estamos no terreno em que Per Gessle nasceu e foi criado. Power-pop de raiz (!) e um refrão contagiante. Aumento o volume!
6. Perfect excuse: outra vez um terreno nunca antes explorado. Essa balada, com ares soul, é muito refinada. E o refrão, cantado pela suave voz de Helena, não sai da cabeça. A música é basicamente baterias e voz. Show de bola.
7. Breath life into me: bem, nem tudo são flores. Muita gente gostou dessa música, mas eu fiquei meio decepcionado com ela. Mas ok, ela é agradável, uma baladinha leve, com uma batidinha reggae. Algo meio Culture Club.
8. Hey, I died and went to heaven: quando ouvi essa pela primeira vez fiquei meio sem saber o que achar, era muito diferente do que o Per sempre fez - aliás, achei meio diferente de tudo o que costumo ouvir. Mas agora estou meio viciado nessa música. Tem uma batida instigante, misteriosa, perfeita para a letra (todas as letras desse álbum vieram depois da música, algo novo no modo de compor de Per). E o refrão, com Helena, realmente parece descrever o paraíso. Excelente.
9. Kissing is the key: ah, essa é uma delícia - parece que os embalos de sábado voltaram com tudo. Apague a luz, acenda o globo, vista sua calça boca de sino e caia na farra. D-e-l-i-c-i-o-s-a.
10. Thai with a twist: outra faixa mais agitada, para aumentar o volume e soltar a franga - ou qualquer outro animal que estiver aprisionado!!
11. I didn't mean to turn you on: outra com levada reggae. É a que menos gosto.
12. Doesn't make sense: uma palavra sobre essa música: sensacional; outra palavra seria perfeita; e vá imaginando sinônimos... Depois de tantos anos ouvindo os trabalhos de Per, não imaginava que ele faria algo tão interessante, moderno. Bem anos oitenta, só que super atualizado. Fabulosa (outro adjetivo, não resisiti!). Mas é boa mesmo, se fosse no tempo do vinil eu já tinha riscado de tanto repetir a faixa. É a música que fecha o disco - as demais são bônus.
13. I'm glad you called (bônus iTunes): outra balada estilo Per Gessle, muito bonita.
14. Theme from Roberta Right (bônus Telia): um pop retrô que Per compôs junto com filho Gabriel Titus Gessle, que tem apenas 11 anos de idade. Ficou bem legal, apesar de ser pop demais! Será um b-side de Sing along (single).
Enfim, o disco todo é muito bom, merece ser ouvido. Espera-se que esse CD seja comercializado no Brasil, o que ainda não é certo. Fico aqui na torcida. E caso isso aconteça, fica aqui a sugestão de um CD altamente atual, bem produzido, divertido e maduro. Tudo isso, junto, só mesmo pelas mãos do mago Per Gessle. **
Let's crash the party!
Tack så mycket, Mr. Gessle!
1. Silly really: o primeiro single do álbum já dá sinais daquilo que irá permear todo o trabalho, que é uma atmosfera bem anos 70-80, conforme o prometido por Per. Essa faixa é ótima, "moderninha", vibrante e contagiante. Aumente o som, afaste as cadeiras e caia na dança. O vídeo é bem engraçado, vale a pena dar uma conferida.
2. The party pleaser: uma canção animada, com batidas contagiantes. Essa poderia ser uma faixa uptempo de um álbum do Roxette.
3. Stuck here with me: essa tem cheiro de novidade. Uma canção com ares de soul music, onde Per canta em falsete e Helena usa e abusa dos gritinhos. Ousadia bem sucedida.
4. Sing along: é a principal balada do disco, novamente em um dueto. Será o próximo single do álbum, a ser lançado em janeiro de 2009. Essa é aquela que, se tocar no rádio, será sucesso imediato. Também tem uma levada meio soul. Per e Helena gravaram um clipe ao vivo, em versão acústica, e ficou bem bonito.
5. Gut feeling: enfim baterias e guitarras - estamos no terreno em que Per Gessle nasceu e foi criado. Power-pop de raiz (!) e um refrão contagiante. Aumento o volume!
6. Perfect excuse: outra vez um terreno nunca antes explorado. Essa balada, com ares soul, é muito refinada. E o refrão, cantado pela suave voz de Helena, não sai da cabeça. A música é basicamente baterias e voz. Show de bola.
7. Breath life into me: bem, nem tudo são flores. Muita gente gostou dessa música, mas eu fiquei meio decepcionado com ela. Mas ok, ela é agradável, uma baladinha leve, com uma batidinha reggae. Algo meio Culture Club.
8. Hey, I died and went to heaven: quando ouvi essa pela primeira vez fiquei meio sem saber o que achar, era muito diferente do que o Per sempre fez - aliás, achei meio diferente de tudo o que costumo ouvir. Mas agora estou meio viciado nessa música. Tem uma batida instigante, misteriosa, perfeita para a letra (todas as letras desse álbum vieram depois da música, algo novo no modo de compor de Per). E o refrão, com Helena, realmente parece descrever o paraíso. Excelente.
9. Kissing is the key: ah, essa é uma delícia - parece que os embalos de sábado voltaram com tudo. Apague a luz, acenda o globo, vista sua calça boca de sino e caia na farra. D-e-l-i-c-i-o-s-a.
10. Thai with a twist: outra faixa mais agitada, para aumentar o volume e soltar a franga - ou qualquer outro animal que estiver aprisionado!!
11. I didn't mean to turn you on: outra com levada reggae. É a que menos gosto.
12. Doesn't make sense: uma palavra sobre essa música: sensacional; outra palavra seria perfeita; e vá imaginando sinônimos... Depois de tantos anos ouvindo os trabalhos de Per, não imaginava que ele faria algo tão interessante, moderno. Bem anos oitenta, só que super atualizado. Fabulosa (outro adjetivo, não resisiti!). Mas é boa mesmo, se fosse no tempo do vinil eu já tinha riscado de tanto repetir a faixa. É a música que fecha o disco - as demais são bônus.
13. I'm glad you called (bônus iTunes): outra balada estilo Per Gessle, muito bonita.
14. Theme from Roberta Right (bônus Telia): um pop retrô que Per compôs junto com filho Gabriel Titus Gessle, que tem apenas 11 anos de idade. Ficou bem legal, apesar de ser pop demais! Será um b-side de Sing along (single).
Enfim, o disco todo é muito bom, merece ser ouvido. Espera-se que esse CD seja comercializado no Brasil, o que ainda não é certo. Fico aqui na torcida. E caso isso aconteça, fica aqui a sugestão de um CD altamente atual, bem produzido, divertido e maduro. Tudo isso, junto, só mesmo pelas mãos do mago Per Gessle. **
Let's crash the party!
Tack så mycket, Mr. Gessle!
* O álbum já foi lançado na Europa, como descobri hoje dando uma vasculhada em sites de compra pela internet. Agora só falta sair aqui. Não custa esperar, uma vez que, como todos sabemos, Papai Noel existe e tal....
** Lançamento previsto para o mês de março de 2009 no Brasil. Ótima notícia!
** Lançamento previsto para o mês de março de 2009 no Brasil. Ótima notícia!
2 comentários:
De fato, um taurino é sempre bem vindo. É ela que sofre na mão das descontroladas da casa. Mas, no final das contas, o signo é irrelevante. Às vezes a taurina é tão sagitariana quanto eu. E vice versa. =P
Cara, muito bacana sua resenha!
O cd é muito bom mesmo, vale uma boa espiada pra conhecer!
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