domingo, 19 de setembro de 2010

Um domingo [nada] qualquer

Era um domingo qualquer e eu estava meio entediado. Daí o Alê teve a brilhante idéia de irmos à igreja de Sacre Coeur, que não conhecíamos. E foi uma excelente idéia, o lugar é fabuloso, tem uma escadaria enorme e a vista, lá do alto, é impagável (fotos ainda na máquina, mas hei de postar depois). Aliás, percebi que lá foram rodadas algumas cenas do filme da Amélie Poulain, que eu falei no post anterior. Enfim, a vista é linda e a igreja, por dentro, também é incrível.
Saímos de lá e resolvemos ir a um bosque que ficava na última estação do metrô de Sacre Coeur, chamado Bois de Boulogne. Ao chegarmos resolvemos alugar uma bicicleta, o que foi legal, pois o parque é todo plano e dá pra pedalar sossegadamente por entre as árvores. Aliás, um lugar lindo que merece ser visitado, certamente. Mas o mais legal é que vi um esquilo vermelho bebendo água no riacho! Tentei tirar foto, mas a bicicleta o assustou e ele despareceu. Mas foi realmente uma supresa pra mim, nenhum outro esquilo apareceu depois.
Quando íamos devolver a bicicleta, resolvemos pedalar mais, até a Avenida Champs Élysées, pois eu queria dar uma olhada na loja da Virgin, uma concorrente da Fnac por essas bandas. Isso foi possível porque pode-se alugar uma bicicleta num local e devolver em outro, sem problemas. E fomos. Aquela avenida é um luxo só, e cheia de gente, normalmente. Mas em frente a um cinema todo chique havia uma aglomeração exagerada, e resolvemos conferir (por insistência do Alê, assumo, eu queria continuar a andança pela avenida). E sabe quem iria aparecer lá? A Julia Roberts, para o lançamento do seu novo filme Comer, rezar, amar. Subimos em um muro que tinha lá, dividindo o espaço com centenas de outros curiosos, mas deu pra ver a moça chegando, linda, simpática, linda, educada, atenciosa, linda e , eu já disse linda? Ok, ela estava longe, uns 20 metros do nosso disputado ponto de observação, nem deu pra tirar fotos. Aliás, tinha tanto fotógrafo lá que nem teria como, eles ocupavam todos os bons espaços. Mas eu vi, ela estava lá, linda, como os cabelos castanhos, enfim, linda. Eu nem acreditei naquilo. Mas era verdade.
Voltamos pra casa rindo como dois bobos, afinal quando na vida a gente ia imaginar cruzar sem querer com a Julia Roberts? Coisa do destino, mesmo.
E eu achando que a sorte do dia era ver o esquilo vermelho!

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