segunda-feira, 30 de março de 2009

Música da hora

Hey, I died and went to heaven

i thought it was cold
i thought it was over
i thought i was old
then in a dream
mysterious dream
a miracle, it seems
magical dream

i was
leaving the ground
floating around
frightened next to never
a choir nearby
trumpets and chimes
hey, i died and went to heaven

i thought it was late
i thought of the pain
i thought i was stranded
with just a mouthful of rain
then playing soft
like a radio at night
you made me shine
i was destined to shine

i was
leaving the ground
spinning around
frightened next to never
a kiss with no words
came into mind
yea, i died and went to heaven
hey, i died and went to heaven

oooh i was
leaving the ground
floating around
frightened next to never
a bright summer night
the grass was all dry
hey, i died and went to heaven

(Letra e música: Per Gessle
Vocais: Per Gessle e Helena Josefsson)


Ouça:
http://www.youtube.com/watch?v=nYnc0Rnx2jc

domingo, 29 de março de 2009

Pop (só) para maiores.

Outro dia fiz uma coisa que pouca gente tem feito nos últimos tempos: comprei CDs! Em tempos de polêmica sobre download de músicas e tudo mais, a verdade é que isso tem se tornado algo meio raro... mas apesar dessa euforia dos novos tempos, sempre que posso eu compro os discos dos artistas que gosto. Para mim, nesse caso, trata-se de possuir o trabalho como um todo, com encarte e tudo mais. Afinal, com essa história de caberem centenas de músicas em um CD ou chip de qualquer espécie, comprar um CD de 40 minutos com 12 faixas parece até uma excentricidade. Mas eu ainda curto isso. Só poderia ser mais barato... mas isso é outra história.
O fato é que outro dia comprei 2 CDs. O primeiro deles foi o Party Crasher, do Per Gessle (como li numa reportagem outro dia, trata-se daquele que já vendeu mais de 70 milhões de discos pelo mundo, fez várias turnês por aí, é uma sumidade pop na Suécia, mas você provavelmente o conhece - se é que conhece - como "o cara do Roxette"). O outro CD foi de presente para o Alê, o novo CD do Keane, Perfect Symmetry. Falarei um pouquinho sobre eles...



Per Gessle (Party Crasher): Bom, desse nem preciso falar mais, pois desde o lançamento da versão digital em novembro de 2008 eu tenho falado dele. (Para comentários faixa-a-faixa, clique aqui). Enfim, como resumo eu diria, sem sombra de dúvidas, que é um dos CDs de música pop mais incríveis que já ouvi. Leva esse conceito às últimas consequências e nos brinda com um CD atual, tendo como referência toda uma tradição que se assenta nas décadas de 70 e 80. As minhas favoritas são Silly really, Kissing is the key e Doesn't make sense (essa última, na minha opinião, foi resultado de uma daqueles momentos de inspiração que fizeram Per compor coisas como Joyride ou It must have been love). Não hesite, ouça agora! Para quem quiser comprar, aqui vai o link, pois não estou certo se a distribuição será satisfatória Brasil afora - entendendo que já um milagre a gravadora ter lançado por aqui esse disco.


Keane (Perfect Simmetry): Gostei muito dos dois primeiros CDs dessa banda, e quando ouvi esse novo álbum pela primeira vez fiquei meio sem saber o que achar. Mas aos poucos fui apreciando e hoje tenho certeza que, ao lado do Party Crasher, foi um dos melhores CDs do ano passado. Não tenho dúvidas que o Keane é uma das maiores bandas de música pop da atualidade, com a energia que uma banda nova deve ter. Boto muita fé nesses meninos! Sobre o CD, minhas favoritas são Spiralling, que é uma daquelas músicas que levantam qualquer ambiente, tipo How do you do! do Roxette ou Song 2, do Blur, por exemplo. Os outros singles também são ótimos, especialmente a faixa título, que é um primor, quase um hino. Playing along é a balada do disco, que lembra os refrões do Elton John, com pitadas de Oasis ou Radiohead.

Para mim, os dois CDs se complementam e têm em comum a busca de uma sonoridade perdida nos anos 80. São pop, com certeza, mas pop no melhor sentido que a palavra pode assumir.

quarta-feira, 25 de março de 2009

Pedro Gatito: 4 anos!

Ontem, dia 24 de março, nosso gato Pedro completo 4 anos de vida! Assim como o pintor Almeida Jr., Pedro nasceu em Itu-SP... mas ele faz outros tipos de arte - rs. Na verdade, ele é um gato bem comportado, diferente da Capitu, sua companheira, que é um verdadeiro furacão!
Mas enfim, fica aqui minha homenagem ao Pedro Gatito.



No ano passado eu fiz um vídeo para a música "Sweet little kitten", do Husky Rescue, com fotos do Pedro desde filhote. Caso alguém queira dar uma espiada, aqui vai o link:

http://www.youtube.com/watch?v=tXxPjW-b0I4

quinta-feira, 19 de março de 2009

Últimas horas do verão

Está chegando o outono. O sol, que sempre torra nossos cocorutos, já dá sinais de que pretende ficar mais brando por uns meses... o vento é constante, e os finais de tarde já começam a ser mais frios. Esse tempo sempre me deixa meio nostálgico. Talvez isso aconteça em razão do período de frio representar apenas uma pequena fração do ano entre nós. Daí tudo o que acontece nesse tempo acaba ocupando um lugar de distinção na memória. Deve ser isso.
Lembro de muitas coisas que aconteceram no inverno, roupas que usei (percebem como as roupas de inverno duram?), gripes que peguei, manhãs congeladas no caminho do trabalho/escola, noites com vento cortante na saída da escola/faculdade... luvas de lã, vários cobertores pra dormir... enfim, realmente o tempo frio acaba deixando mais lembranças, por representar pouco tempo na vida de quem mora próximo à linha do Equador. Deve ser oposto com o pessoal do Hemisfério Norte.
Aliás, acabei de ver a hora. É meia-noite e um do dia 20 de março de 2009! Mas ainda temos um restinho de verão. O outono só começará às 8h44.
Se for pra escolher, prefiro o calor. Mas admito que o tempo frio tem lá seu charme. E sempre há a opção de abrir um vinhozinho. Tudo tem um lado bom.


Obs: eu até pensei em colocar aqui uma daquelas lindas fotos de outono que há aos milhares na net, mas convenhamos que aquelas imagens com folhas de maple não tem nada a ver com nosso outono... depois eu tiro umas fotos locais e coloco em outro post.


Para saber mais sobre o outono (!), consulte o site do CPTEC: http://www.cptec.inpe.br/clima/estacoes/outono/outono.shtml

domingo, 15 de março de 2009

Filho de peixe...


Oscar Bolyos (12) fez sua estreia musical em grande estilo, dividindo o palco com a mãe, Marie Fredriksson, no Café Opera (Estocolmo), no evento "Still rocking in the free world", dia 13 de março. A emoção estava estampada no rosto da mãe, bem como sua preocupação, quando a alça da guitarra do guri escapou. Até que o garoto se saiu bem. Deve ser algo no leite que eles bebem... rs.



Fonte: Little Marie News

quarta-feira, 11 de março de 2009

Videografia Particular # 4 - Joyride

Certa vez Paul McCartney disse, em uma entrevista, que compor como John Lennon era como estar em uma longa joyride*. Ao ouvir isso, o compositor Per Gessle pensou: "Isso é uma palavra mágica, uma palavra perfeita, tem que virar uma canção!". Algum tempo depois, Åsa Nordin, sua então noiva, dexou um bilhete sobre seu piano com a seguinte frase: "Hello, you fool, I love you". Daí nasceu uma das melodias pop mais deliciosas de todos os tempos, de uma época em que o pop não precisava ser tão sisudo. Bons tempos, aliás... Então, lá vai: Roxette com Joyride, direto do túnel do tempo...



Roxette: Joyride, álbum Joyride, 1991. Letra e música: Per Gessle



* Ao pé da letra, significa "passeio divertido", mas designa uma volta de carro, especificamente quanto este é roubado ou pego sem autorização.

terça-feira, 10 de março de 2009

Os bons modos no cinema

Não, não estou aqui pra falar sobre os bons modos nos filmes (até que daria um trabalho interessante, alguém devia pesquisar isso...), mas sobre o comportamento das pessoas nas salas de cinema.
Não é de hoje que eu passo nervoso numa situação dessas. E não estou falando de um filme que permita esse tipo de coisa (sei lá, algo tipo A pantera cor-de-rosa 2), mas, por exemplo, de O leitor, que fui assistir ontem. No cinema devia ter umas 15 pessoas, no máximo, e mesmo assim havia conversinhas, beijinhos e outros sons estranhos vindo da fileira de trás. Cara, com todo o respeito, futa que fariu! Tanto lugar pra namorar e vai no cinema pra sem empolgar com as cenas de nus do filme? (Aliás, belíssimo filme - parabéns Kate, Oscar merecido). Mas o pior é o cochicho. Tinha um casalzinho que comentava tudo o que acontecia. Gente, o que que é isso? Será que o processo civilizador não chegou até aqui? Tenho dito, ainda falta muito pra atingirmos um nível médio de civilização em alguns locais. Deviam escrever um manual de "Bons modos no espaço público". Fica aqui a sugestão.

domingo, 8 de março de 2009

Homenagem à Kalu

Hoje nossa amiga Kalu foi pra o céu dos gatinhos, depois de fazer companhia durante doze anos à querida amiga Juliana. Não há palavras para descrever a tristeza, e não há consolo para minha amiga. Kalu era uma das gatas mais lindas que já vi, e de uma elegância única.
Estou triste. Muito triste. Sentiremos saudades.
Jú, conte com a gente...

sábado, 7 de março de 2009

Sobre os filmes que amo

Tenho imensa dificuldade de falar ou escrever sobre os filmes de que gosto muito. Dois exemplos são Tudo sobre minha mãe, do Almodóvar, e O fabuloso destino de Amélie Poulin, do Jean-Pierre Jeunet. Esses filmes tocam em locais muito especiais da minha alma, me levando a lugares e sentimentos internos que raramente afloram.
Ambos os filmes tratam da natureza humana, suas fraquezas, seus traumas, o passado... ah, o passado... espaço de alegrias imensas, e imensas tristezas. A diferença entre o Almodóvar e o Jeunet é que, no primeiro caso, a vida não tem nada de onírica, ao passo que em Amélie tudo é vivenciado de maneira suave, muitas vezes lúdica, mas sem que isso oculte a extrema tristeza e frustração de todos aqueles personagens. Em Tudo sobre minha mãe não há esse brilho especial, essa fabulação sensacional de Amélie - ao contrário, lá há um hiperrealismo que mostra as feridas abertas, ao máximo, e donde podemos sentir, junto com os personagens, a dor da cada um. É um filme de doer. E dói.
Mas os filmes terminam de maneira parecida, cada um a seu modo. Em ambos vemos o caminho (ou caminhos) das possibilidades. Há uma luz, a mesma luz que brilha em vários momentos em Amélie (como o homem cego, que queima de felicidade ao ouvir as descrições da rua feita pela protagonista) ou a luz no fim do túnel, no filme de Almodóvar, quando Manuela volta para Barcelona, na busca do pai de Estéban, seu filho morto em um acidente de carro.
Enfim, não quero ficar falando dos filmes. Minhas palavras, coitadas, só iriam macular a beleza dessas duas pérolas do cinema. O negócio é assisitir, uma, duas, dez, cem vezes. Tanto que eu tenho esses dois DVD's em minha estante. Bons filmes são como vitaminas, devemos consumir com frequência. E sem moderação.

domingo, 1 de março de 2009

Dois anos do Blog!


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O blog foi criado em 27/02/2007.