sábado, 18 de janeiro de 2020

2020

2019 foi um ano muito ruim. Do ponto de vista político, nem comentarei, leiam as notícias e saberão. Do ponto de vista pessoal, muito pessoal, foi ruim demais. Minha mãe se foi. Embora sabendo e reconhecendo que para ela foi um descanso mais do que merecido, seja pela vida de trabalho incansável pela família, seja pela doença que a deixou acamada por mais de 3 anos, a tristeza foi sem tamanho. E ela se foi um dia antes do meu aniversário, o que abala qualquer espírito dos mais desencanados. Depois, em dezembro, se foi Marie Fredriksson, conhecida pelo trabalho no Roxette, mas que para mim era bem mais do que isso. Acompanhava sua carreira em todos os sentidos e sua voz sempre foi trilha sonora da minha vida, desde os 14 anos. Agora não a escuto com frequência e não sei quando nem se voltarei a fazê-lo. Claro que coisas muito boas também aconteceram em 2019 e, num sentido amplo, já tive anos bem piores em muitos sentidos. Mas alguns acontecimentos o marcaram para sempre e me alegro por estarmos em 2020. Vamos torcer para ser um ano mais amistoso.

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