sábado, 3 de abril de 2021

O tempo e as paixões: sobre a fidelidade

Já escrevi aquihá muito tempo, sobre o impacto da passagem do tempo, mas, claro, sempre numa perspectiva individual e assim será aqui, novamente. Farei 43 anos este mês e é muito interessante que, agora, quase tudo que tem a ver com minha história já é em termos de "longa duração". Meu casamento: 22 anos; Joyride, do Roxette, completou 30 anos em março (foi o disco me tornou fã da banda); esse ano faz 20 anos da minha formatura na faculdade; minha gata faz 15 anos mês que vem; estou no meu "novo" emprego faz quase cinco anos... enfim, tudo parece fazer muitos anos a partir de certo ponto, e isso é muito interessante. Comecei a ter essa percepção por vota dos 35, e na época me assustou um pouco. Agora lido bem e acho uma vantagem - a maturidade tem seus encantos e fortalece alguns aspectos da existência. Por outro lado, eu fico me assustando com certos apegos que tenho com coisas antigas - parece que minhas músicas e filmes favoritos são todos de 2010 para trás. Mas apenas parece. A verdade é que a gente vai ficando mais seletivo com as novas paixões, e precisa de muito arroz com feijão para entrar na nosso Top List. Bem, ao menos comigo é assim. Sei que ainda estou jovem, e que aos 60 novas percepções surgirão. Espero estar vivo e com saúde para voltar aqui e escrever... porque, me conhecendo, se tudo permitir, sei que ainda estarei com esse blog ativo. Sou fiel aos meus amores.

 

Pato Fu - Sobre o tempo.



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