domingo, 5 de outubro de 2008

Dia de casamento (parte final)

Ao invés de editar o post anterior, achei melhor escrever um final pra ele. Não que esteja sendo super fácil, pois, por conta do casamento, um monte de gente está aqui em casa dormindo, e passa das duas da manhã... muitas pessoas espalhadas pelo chão. Mas tudo isso faz parte. O problema é enxergar direito o teclado, porque está escuro e eu tomei duas ou três cervejas na festa. Bem, é sobre a festa que vou falar... então vambora!
A cerimônia foi a melhor que assisti na vida, pois o padre fez tudo o que tinha que fazer em 15 minutos - os 5 restantes foram pra sair da igreja. Perfeito.
Depois fomos para a festa. No carro que eu estava, mais 3 pessoas, incluindo o Alê, que era o motorista. Bem, a gente se perdeu, pois tudo ocorreu em Santo André, e tudo lá era novidade para todos naquele carro. Em pouco tempo e algumas informações, estávamos no local do buffet. E lá tudo correu como de costume nas festas de casamento: bebida, comida, músicas variadas, e um DJ em trajes militares (!) cantando junto e chamando o pessoal pra pista. Depois de umas cervejas e a noiva me arrastando pra pista, dancei algumas coisas - don't ever ask me what or how, but I did it. Enfim, foi divertido. Ganhei até um neon (aliás, nessas festas é o máximo que eu ganho, nunca consigo coisas mais legais, tipo colares que piscam).
Depois teve o (tradicional) video-clip com fotos dos noivos, desde a infância. Eu não conhecia 95% das pessoas que apareciam, mas me emocionei mesmo assim. Eu adoro fotos. Eu me emciono com elas. Já dizia o Tio Benjamin que “a verdadeira imagem do passado perpassa, veloz. O passado só se deixa fixar, como imagem que relampeja, no momento em que é reconhecido”. Já me disseram que eu uso essa frase do Benjamin vulgarmente... mas que isso importa, já que ele falava tudo de forma tão aforística? O que sei é que, lembrando agora de Proust, algumas coisas nos levam para locais de nossa memória que apenas nós sabemos, seja isso um cheiro, um sabor, ou mesmo uma foto. O importante é que fiquei emocionado. Ponto.
Depois viemos embora. E o que sei é que foi bem divertido. Ah - e parou de chover... até o fim da festa, pois no caminho de volta, caiu uma mega chuva de novo. Mas foi gostoso, no fundo eu gosto de chuva. Limpa o ar, lava a alma. Tem cheiro bom. E cheiros bons podem nos trazer boas lembranças... e a vida, sem boas lembranças, é muito mais difícil.

4 comentários:

Tania Capel disse...

que bonito! eu tb adoro fotos e cheiros... minha memória olfativa sempre vem me inundar de imagens e emoções, é muito louco!

dias desses, estava fazendo uma seleção de fotos de trabalho para um amigo e nem consegui chegar a metade, as imagens me trasportaram no tempo e lá estava eu, perdida em algum lugar no tempo passado!

bom domingo, pra ti!
beijos mil...

Aline-NC disse...

Olha, nem sei se vou ter uma festa de casamento, se vou querer fazer uma, enfim... mas eu adoro ser convidada! Sou arroz de festa mesmo! :)
P.S.: Mas só 2 ou 3 cervejas ? hehehe...

fabiana disse...

'... nunca consigo coisas mais legais, tipo colares que piscam.'

Hahahahahahaah

Rindo muito aqui!

Cristina disse...

Primeiro, eu achava que power-point (essa foi maldosa rs) com fotos da infância dos noivos fosse uma coisa original, mas pelo jeito já virou clichê. Segundo, nunca fui numa festa dessas onde distribuem apetrechos pra usar na pista de dança - apesar de achar isso mó clichê tbém.
Nada contra festas de casamento, mas tudo contra clichês rs.